A história da “mensagem em uma garrafa” da marca de champanhe Ruinart – junto com a mensagem artística de Jaume Plensa – será apresentada nas maiores feiras de arte do mundo, como Frieze e Art Basel, neste ano.
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A Maison Ruinart, localizada em Reims, na França, é um dos primeiros estabelecimentos de champanhe do mundo. Essa fascinante história começa em 1729, quando Nicholas Ruinart, inspirado por seu tio, Dom Thierry Ruinart, um visionário monge beneditino, decidiu fundar o local.
A Maison Ruinart tem um longo envolvimento com a causa artísticaHoje, 288 anos depois, o Ruinart tornou-se um dos champanhes mais sofisticados e celebrados do mundo. O seu “Blanc de Blancs” é a primeira escolha da sociedade artística atual – não apenas por seu gosto distinto e do longo envolvimento da Ruinart com a causa, mas também graças a sua garrafa de edição limitada extremamente criativa lançada todos os anos. Por mais de uma década, a marca tem colaborado, anualmente, com um artista, responsável por criar um trabalho de arte original para a Maison Ruinart e uma embalagem para a garrafa no mesmo estilo (para o “Blanc de Blancs”). Neste ano, o artista selecionado foi Jaume Plensa.
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Conhecido por suas obras que retratam silhuetas sentadas ou ajoelhadas que parecem examinar o horizonte de maneira contemplativa, parecidas com pensadores contemporâneos, o artista e escultor espanhol aplicou essa forma alegórica para evocar o espírito da Maison Ruinart e do seu fundador, Dom Thierry Ruinart.
“Com esse conjunto de obras de arte – cada uma delas usa sete diferentes alfabetos – eu estou enviando uma mensagem positiva sobre a diversidade para o mundo”, explica Plensa. “Eu amo imaginar quão bem estamos quando estamos juntos. Não importa a sua religião, seu passado ou de onde você veio. Nós estamos constantemente trocando informações, graças a nossa diversidade. Quanto maior a sua diversidade, maior a sua troca. Essa é a maior mensagem das obras.”
O artista afirma também que foi uma experiência muito difícil trabalhar com a Ruinart. Entretanto, apesar de os mundos serem tão diferentes, no final ele percebeu que ambos têm muito em comum. “Esses dois mundos estão ligados à uma tradição incrível. A Ruinart está fortemente conectada à uma localização geográfica específica. O mesmo champanhe não pode ser produzido a dois metros de distância. É um patrimônio especial, que tem uma história para contar. Você pode provar dessa história e dessa herança quando bebe o champanhe”, diz. “Esta é a ‘mensagem na garrafa’ que está sendo enviada para o mundo todo, para diferentes pessoas, para diferentes culturas e diferentes nações. Isso também acontece com a minha arte e com essa escultura. De um modo artístico, ele passa uma mensagem de positividade e diversidade, que será enviada para todo o mundo”, afirma o artista sobre a sua inspiração por trás da obra de arte para a Ruinart. “A forma da escultura é resultado da minha mente livre e da minha própria imaginação de Dom Ruinart. Eu trabalho muito em espaços públicos e eu gosto de imaginar Ruinart em um ambiente assim.”
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Sobre seu maior sonho para suas obras de arte, Plensa diz: “Queria ter a oportunidade de me afastar da Terra um pouco e ver o meu trabalho brilhando como estrelas em diferentes locais ao redor do mundo e constatar que elas levam luz e felicidade para muitas pessoas”. Na semana passada, a escultura foi apresentada no exclusivo evento Ruinart Collector’s Lounge durante a Art Basel Hong Kong.
Veja, na galeria de fotos, algumas imagens algumas imagens das recentes criações de Jaume Plensa:
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O artista Jaume Plensa para a Ruinart
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O “Blanc de Blancs” deste ano, uma edição limitada da Ruinart por Jaume Plensa, conta com apenas 20 garrafas
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A escultura de metal de Plensa foi feita a partir de sete alfabetos diferentes
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Jaume Plensa trabalhando em sua escultura para a Ruinart
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A escultura de Plensa na Ruinart Booth, na Art Basel de 2017, em Hong Kong
O artista Jaume Plensa para a Ruinart