Localizada a 126 quilômetros de Salvador, a Vila do Baixio passa no momento por um processo que promete transformar radicalmente aquele pedaço do litoral norte baiano. O local, que atualmente concentra menos de dez pousadas, abrigará uma série de condomínios de alto padrão, imóveis comerciais, resorts e um hotel da rede Fasano. A ideia é fazer frente a redutos vizinhos como a Praia do Forte e, mais ao Sul, Trancoso, ambos destinos de ricos e famosos de todo o Brasil.
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O projeto para a região é tão ambicioso que a empresa responsável, a Prima Empreendimentos, o dividiu num plano de cinquenta anos. A primeira etapa está prevista para entrega em 2019, e consiste num condomínio com apartamentos de dois e três quartos, além de casas com até 250 metros quadrados.
São dimensões modestas perto das do terreno que o projeto pretende ocupar, que é de mais de 62 milhões de metros quadrados. Só a faixa de frente de praia tem 12,8 quilômetros de extensão.
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Divulgação Perspectiva do Condomínio Ponta de Inhambupe, fase inicial do projeto, cuja entrega está prevista para 2019
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Divulgação O Baixio pertence ao município de Esplanada, e tem cinco lagoas, formadas por catorze nascentes. Aqui, a do Mamucabo encontra o mar
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Divulgação Vista interna do condomínio, que terá casas de até 250 metros quadrados
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Divulgação A Vila do Baixio: atualmente, há cerca de dez pousadas, e o turistas visitam para conhecer belezas naturais, surfar e fazer atividades off-road
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Divulgação A Lagoa Verde, uma das atrações locais
Perspectiva do Condomínio Ponta de Inhambupe, fase inicial do projeto, cuja entrega está prevista para 2019
Parceira do Fasano no recém-inaugurado endereço de Salvador, a Prima pretende trazer hotéis de outras bandeiras — ao todo, quinze estabelecimentos, com até 180 quartos — e abrigar doze pousadas de até quarenta habitações cada uma. Estão previstas 8431 residências, dois campos de golf, 850 pontos comerciais e 867 moradias para funcionários. Ao todo, a área construída autorizada e de 11,2 milhões de metros quadrados.
Segundo a empresa, os estudos de impacto ambiental, bem como as solicitações das licenças necessárias, consumiram cerca de cinco anos de trabalho e envolveram escritórios de arquitetura e engenharia nacionais e internacionais.