Ponto de encontro do PIB nacional no Carnaval baiano, o Camarote Salvador trocou um de seus principais patrocinadores para a folia de 2019. Após dezoito anos, sai a cerveja Devassa (hoje pertencente à Heineken) e entra a Petra Origem, do Grupo Petrópolis.
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Além do valor da cota master, de mais de R$ 3 milhões, a Petra entra com o produto: o consumo nos seis dias de funcionamento é de cerca de 11 mil litros. Representa 40% da bebida consumida no espaço, que também tem gim e vodca, dentre outros. “Não chamamos de ‘all-inclusive’, mas sim de ‘no limits’, porque o cliente é servido enquanto quiser consumir, mesmo que já sejam 6h da manhã”, diz Stefânia Brito, diretora comercial e de marketing do camarote.
O camarote tem entre seus sócios Luís Eduardo Magalhães Filho, o Duquinho, neto do senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007). Fica no fim do circuito Barra-Ondina, tem quinze ambientes, atrações musicais internacionais como o DJ e produtor americano Diplo e até spa. Recebe 5000 pessoas ao longo do Carnaval, com ingresso que custa até R$ 2.390 (avulso) e pode passar de R$ 10 mil o pacote de seis noites.
Tem herdeiro que compra ingresso até para seu time de seguranças, e um já quis formar um cordão de isolamento na pista para não ser incomodado — a organização vetou o pedido.