As sementes do The Metropolitan Museum of Art começaram a ser semeadas em 1866, com um grupo de americanos residentes em Paris que se juntou para criar uma “instituição nacional e galeria de arte” para o seu povo. Quando o advogado John Jay retornou da capital francesa para Nova York, colocou o projeto em prática e passou a reunir líderes, empresários, artistas, colecionadores e filantropos no clube privado Union League Club.
Da iniciativa surgiu o grupo responsável pela fundação da instituição, em 13 de abril de 1870, em sua primeira localização, no número 681 da 5ª Avenida. Uma década depois passou a ocupar o endereço atual, no número 1.000 da 5ª Avenida (a fachada icônica e as escadarias são de 1902). Hoje são mais dois endereços: o moderno Breuer, vizinho do “primogênito”, e o medieval The Cloisters, afastado do centro de Manhattan.
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O acervo permanente tem 2 milhões de peças, sendo a primeira delas um sarcófago romano, adquirido no ano da fundação. Quem vai ao Met se depara com 250 salas em cinco andares divididas entre 17 departamentos com curadores e staffs independentes de diferentes períodos, como Antiguidade Clássica, Egito Antigo e uma extensa coleção de arte moderna, com ampla variedade de artistas americanos.
Devido à Covid-19, o museu fechou as portas (com previsão de reabrir em julho) e não está podendo (ainda) celebrar seu sesquicentenário da forma que planejou. As festas de aniversário e o Met Gala, previstos para abril e maio, foram postergados sem previsão de datas novas. O museu preparou uma exposição interativa para a ocasião, a “Making the Met”, um mergulho em 150 anos de história a partir de 250 obras do acervo – imperdível, seja lá quando for.
A PALAVRA DE QUEM CONHECE
A consultora Costanza Pascolato e o artista plástico Marcos Amaro são frequentadores do Met – e contam suas impressões sobre o museu.
“O Met tem exposições fundamentais para entendermos o nosso mundo. Fui convidada para um curso de um mês em 2013. Diversos profissionais ‘batalham’ entre eles para reconstruir ‘a verdade’. Escutando aquelas pessoas supercultas, me sentia flutuando. Da experiência entendi diversos conflitos e aprendi sobre a formação da Itália.”
“Adoro visitar as galerias de arte grega e egípcia. O acervo de arte moderna pós-guerra é incrível. Destaco as obras dos artistas norte-americanos Jackson Pollock, Robert Rauschenberg, Jasper Johns e Edward Hopper.”
Reportagem publicada na edição 76, lançada em abril de 2020
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