O último acréscimo ao carrinho de compras de produtos da série Harry Potter chegou às prateleiras na última semana. A colaboração entre a fabricante de bolsas de luxo Vera Bradley e a Warner Bros. Consumer Products gerou nas mídias sociais apesar do buzz acerca de comentários considerados transfóbicos da autora da franquia, J.K. Rowling.
Vera Bradley, com sede em Fort Wayne, Indiana, conhecida por bolsas com cores vivas e padrões distintos, mencionou a coleção Home to Hogwarts em uma teleconferência em junho com analistas, mas não tinha ainda elaborado mochilas, bolsas e malas de viagem.
As peças, algumas das quais estão disponíveis em padrões com o nome e o estilo das casas de Hogwarts –Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa– podem dar um impulso a Vera Bradley, que viu o preço das ações cair mais de 90% desde que atingiu uma alta de quase US$ 51 em maio de 2011 e, desde então, caiu para cerca de US$ 5 por ação.
Não está claro quanto Vera Bradley vai lucrar com isso, e a empresa afirmou em um comunicado que “não divulga os detalhes de nossos contratos de licenciamento” e não diz qual porcentagem das vendas vem de mercadorias licenciadas.
Rowling está envolvida há semanas em uma briga no Twitter com pessoas que acreditam que os comentários que ela fez sobre pessoas transgênero foram transfóbicos, como pensamentos sobre o uso de hormônios e sobre se “o sexo é determinado pela biologia”, um debate online que pode impactar consideravelmente seu império de Hogwarts.
“A franquia é maior que ela. Ela está associada a isso tudo, sim. Todo mundo sabe que ela está associada, mas também é maior que ela”, disse Michael Stone, presidente da Beanstalk, uma agência global de licenciamento de marcas
Harry Potter é um dos personagens fictícios mais comercializados de todos os tempos. Opções de compra vão além de fantasias de Hogwarts e muitas estão na esteira de lançamento, incluindo um jogo de role-play que, segundo rumores, chegaria no próximo ano.
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