Antes da pandemia de coronavírus, a “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci atraía cerca de 30 mil visitantes por dia para o Museu do Louvre, em Paris. A pintura fica atrás de uma barreira e é protegida por um espesso vidro blindado. Mas, um proponente rico e outro convidado terão a chance única de admirar a obra mais de perto, quando ela for retirada de sua proteção para ser avaliada por especialistas em conservação.
O Louvre, o maior e mais visitado museu do mundo, juntou-se às casas de leilão Christie’s e Hôtel Drouot para vender uma variedade de experiências especiais com peças da coleção do museu, obras de arte e artigos de luxo de edições limitadas. A parceria tem como objetivo arrecadar fundos para o museu, que sofre as consequências causadas pela pandemia da Covid-19.
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O destaque da ação é a possibilidade de estar presente no exame de conservação pelo qual a “Mona Lisa” passa todos os anos. O procedimento é destinado a avaliar as condições da obra pintada no século 16. Segundo a Christie’s, o valor dessa experiência pode variar entre US$ 12 mil e US$ 36 mil.
Além de presenciar a inspeção anual e conhecer a pintura mais famosa do mundo fora de sua proteção, o ganhador será conduzido por um tour privado no Louvre’s Grande Galerie. O espaço é destinado a acomodar outras grandes obras do Renascentismo Italiano de artistas Raphael e Caravaggio.
O leilão chamado de “Bid for the Louvre” oferece produtos especiais de marcas de luxo francesas como Dior, Cartier e Louis Vuitton. A ação também prevê experiências únicas, como um tour pelo museu guiado por Jean-Luc Martinez, presidente do Louvre, um tour noturno feito com lanternas pelo antigo palácio e uma caminhada no telhado do museu com o artista parisiense JR.
Os lances acontecem até o dia 15.
Todas as arrecadações serão revertidas ao Louvre para “garantir que as portas do museu continuem abertas e acessíveis a todos”, declara um anúncio oficial.
Um novo espaço chamado Louvre Museum Studio, dedicado à arte e à educação cultural está previsto para ser inaugurado no próximo outono.
Instituições culturais e artísticas ao redor mundo têm sofrido com as decisões de fechamento causadas pelo coronavírus. E com o Louvre isso não foi diferente. Martinez afirma que quando o museu fechou em março e ficou assim por quatro meses, isso ocasionou uma perda de US$ 50 milhões. Em novembro, instituições culturais parisienses fecharam as portas mais um vez como resultado da segunda onda de Covid-19 que vem se espalhando pela Europa.
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