A baguete – uma mistura de farinha de trigo, água, fermento, sal e um “savoir-faire” que é um símbolo da França tanto quanto a Torre Eiffel – pode entrar em breve na lista de tesouros culturais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Padeiros dizem que o pão tradicional, cuja compra na padaria é um ritual da vida cotidiana francesa há décadas, está sendo expulso das prateleiras por similares congelados feitos em linhas de produção gigantescas – inclusive na França.
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“Não existe um único segredo para se fazer uma boa baguete tradicional”, disse Mickael Reydellet, dono de oito padarias. “Ela exige tempo, savoir-faire, o jeito certo de assar, farinha boa sem aditivos”.
A Confederação de Padeiros Franceses apresentou seu pedido para que a iguaria seja acrescentada ao ranking de tesouros intangíveis das Nações Unidas.
A baguete enfrenta duas rivais na campanha francesa: os tetos de zinco de Paris e o festival de vinho de Biou d’Arbois, na região de Jura. A ministra da Cultura da França fará sua recomendação ao presidente em março.
Os padeiros dizem que a lista da Unesco protegeria um conhecimento que é transmitido há gerações e blindaria a baguete de impostores de todo o mundo.
A lista de “heranças intangíveis” da Unesco já contempla métodos antigos de fabricação de pão pita do Irã e do Cazaquistão. (Com Reuters)
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