A imagem comovente de um funcionário de um lar de idosos em São Paulo abraçando uma pessoa pela primeira vez em cinco meses através de uma barreira protetora de plástico foi eleita a foto do ano pela World Press Photo Foundation hoje (15). A foto mostra Rosa Luzia Lunardi, 85 anos, e a enfermeira Adriana Silva da Costa Souza, no asilo Viva Bem.
Os jurados disseram que a fotografia de Mads Nissen explora os temas que mais descrevem o mundo em 2021 – vulnerabilidade, amor, perda e separação, morte e sobrevivência. “Para mim, esta é uma história sobre esperança e amor nos momentos mais difíceis”, disse Nissen em um comunicado na quinta-feira.
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Nissen disse que se sentiu obrigado a vir ao Brasil para tirar fotos depois de ouvir sobre a crise do coronavírus, que ele atribuiu à “liderança fraca” do presidente Jair Bolsonaro. Para o fotógrafo, o líder brasileiro “tem negligenciado esse vírus desde o início”.
Outros vencedores do World Press Photo neste ano incluem o fotógrafo italiano Antonio Faccilongo por “Habibi”, que mostra o impacto do conflito israelense-palestino e seu efeito nas famílias palestinas que tentam enganar os filhos enquanto os maridos cumprem pena de prisão. A peça digital do “Washington Post” chamada “Reconstruindo os sete dias de protestos em Minneapolis após a morte de George Floyd” foi nomeada a melhor interativa do ano. Ela usou conteúdo gerado pelo usuário para analisar a semana inicial de protestos em Minneapolis após a morte de George Floyd. “Calling Back From Wuhan” (“Ligando de Wuhan”, em tradução livre), dos diretores Yang Shenlai e Tang Xiaolan, sobre uma família em Wuhan, na China, e contada por meio de uma série de ligações, recebeu o prêmio de vídeo online do ano.
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