A Grand Cru, maior importadora de vinhos finos da América Latina e parte do fundo Aqua (que inclui outras empresas como a Comfrio e a PuraVida), está anunciando hoje (25) uma nova modalidade para o seu clube de assinaturas.
Batizado de assinatura de créditos, o modelo permite que os clientes escolham entre quatro valores mensais fixos (R$ 200, R$ 500, R$ 1.000 ou R$ 2.500), que são convertidos em saldo nas lojas físicas ou online. Em cada uma das quatro categorias, os assinantes ainda ganham um crédito adicional e 15% de desconto em qualquer compra, fora acesso antecipado a lançamentos da marca, produtos exclusivos e cursos online e presenciais.
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Quem escolher o plano Grand 500, por exemplo, terá, além dos R$ 500 de saldo, um crédito bônus imediato de R$ 60 e os 15% de desconto no valor final da compra. “Ou seja, os R$ 500 iniciais passam a valer R$ 660 em vinho”, explica o CEO da Grand Cru, Alexandre Bratt, à Forbes.
Segundo o executivo, a total liberdade de escolha do consumidor e o custo-benefício são os principais atrativos da nova modalidade. “Se você toma de duas a três garrafas de vinho por mês, o que não é difícil, não faz sentido não assinar. Temos um portfólio de 1.600 rótulos, os melhores do mercado, e os assinantes agora terão as melhores condições de compra para adquirir esses vinhos”, acrescenta.
Os benefícios também se estendem aos prazos: além de não ter tempo mínimo de adesão (a assinatura pode ser cancelada a qualquer momento), o clube de assinatura de créditos é acumulativo, o que significa que o valor investido pelo cliente não precisa ser gasto no mesmo período. “Quem não quiser gastar naquele mesmo mês pode deixar para o próximo ou até dar de presente. Tiramos qualquer barreira de entrada na assinatura”, diz o CEO. Nas modalidades 200 e 500, os créditos são válidos por seis meses, enquanto na Grand 1.000 são 12 meses e na 2.500, 24 meses.
Esta é uma das grandes apostas da Grand Cru para expandir seu ritmo de crescimento, que já em 2020 apresentou bons resultados – só no último trimestre, a empresa fechou o ano valendo 30% a mais do que o mesmo período do ano anterior. Muito se deve ao momento da pandemia: só em 2020, o mercado do vinho no Brasil cresceu mais de 35%. “O isolamento social proporcionou ao setor 3 milhões de novos entrantes no ano passado”, explica Bratt.
O poder de escolha é do cliente
A novidade se junta a outras quatro opções de assinatura da Confraria, o clube de vinhos da Grand Cru, que já acumula 13 mil clientes – só no ano passado, houve um aumento de 300% no número de membros – e, atualmente, representa 25% do faturamento da empresa. Todos os meses, assinantes recebem em casa dois ou três rótulos de médio a alto custo, a depender do plano escolhido.
Desde que o modelo tradicional foi lançado, a empresa vem trabalhando para empoderar o consumidor com o benefício Flex, que considera um dos seus principais diferenciais. De acordo com Bratt, a Confraria foi o primeiro dos clubes disponíveis no Brasil a oferecer flexibilidade: os vinhos entregues mensalmente são selecionados pelos sommeliers da marca, mas todos os assinantes têm liberdade para personalizar o seu plano e substituir um ou mais rótulos se desejarem.
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Essa flexibilização, como analisa o executivo, é um dos grandes motivos da Grand Cru ter a menor taxa de cancelamento entre os clubes do segmento – abaixo de um 1%, uma porcentagem quatro vezes menor do que a dos concorrentes, segundo ele. Agora, a nova modalidade é a evolução destes privilégios. “Estamos dando um segundo passo nas assinaturas com benefícios ao oferecer 100% de poder de escolha para os nossos clientes.”
Bratt gosta de comparar a modalidade aos programas de pontos das companhias aéreas: “Você paga uma tarifa por mês e, então, recebe 5.000, 10.000 pontos, e pode escolher como quer gastá-los. Ninguém está falando quando ou para onde você vai viajar, ou se vai trocar os pontos por produtos, e não viagens. Essas iniciativas tiveram um sucesso muito grande porque dão essa flexibilidade para o cliente, além de status. Ou seja, só por assinar o clube, você já tem benefícios. O nosso caso é muito parecido”.
Com a novidade, o CEO acredita ter removido os principais problemas que poderiam levar a um eventual cancelamento: não gostar dos produtos, não enxergar custo-benefício, itens superestimados e a impossibilidade de escolher o que recebe.
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