O brasileiro Bruno Fratus conquistou a medalha de bronze nos 50m livre, a segunda medalha de bronze da natação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Fratus terminou a prova mais veloz da natação com o tempo de 21s57, atrás do norte-americano Caleb Dressel, que foi ouro com 21s07, novo recorde olímpico, e do francês Florent Manaudou, medalhista de prata com 21s55.
Fratus já havia chegado a duas finais em Jogos nos 50m livre: foi quarto colocado em Londres 2012 e sexto na Rio 2016.
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“Tudo que sou devo à natação e aos percalços que apareceram no caminho. Desde o Rio estou lidando com essa inquietude, com essa ansiedade. Dois meses depois do Rio eu estava na pior depressão da minha vida cogitando deixar a face da Terra de uma vez”, afirmou Fratus, de acordo com nota do Time Brasil.
O nadador disse que teve apoio da família, do técnico norte-americano Breatt Hawke e da esposa, Michelle Lenhardt, ex-nadadora olímpica, que também é treinadora do brasileiro e o acompanhou em Tóquio.
“Fui salvo pelo amor dos meus pais, da Michelle, do Brett. Teve amor, diálogo, compreensão. O primeiro passo para ser ajudado é querer ser ajudado”, disse ele. “Seis meses depois, eu estava com a ideia de arrebentar em todas as competições em que eu entrasse até Tóquio. Nas que não subi ao pódio foi porque me estourei de tanto treinar. Fui vítima da minha própria vontade”, afirmou o nadador.
A natação do Brasil foi responsável pela conquista de duas medalhas para o Time Brasil no Japão. Fenando Scheffer, nadando na raia 8, também ganhou um bronze nos 200m livre, com 1min44s66.
“Publicamente eu queria agradecer dois caras, um é o Cesar Cielo (campeão olímpico dos 50m livre em Pequim 2008), que mostrou que era possível anos atrás. No começo da minha carreira, se eu não tivesse tido a oportunidade de competir ao lado de quem eu acredito ser o melhor velocista da história eu não teria chegado aqui hoje”, disse Fratus.
“E agradecer ao Fernando Scheffer, que mostrou essa semana que era possível. Por várias vezes, quando eu estava ansioso, eu pensava: o Scheffão fez você pode fazer também. Eu disse uma vez que não tenho ídolo, mas vou usar essa palavra, meu ídolo, que eu cresci vendo, Fernando Scherer, que mostrou que era possível anos atrás”, completou. (Com Reuters)
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