O Conselho Federal Suíço anunciou ontem (19) que irá aliviar algumas das restrições de entrada de visitantes no país impostas em dezembro para conter o avanço da nova variante Ômicron.
A principal mudança, válida a partir deste sábado (22), é que pessoas vacinadas contra a Covid-19 não precisarão mais apresentar um teste rápido de antígeno ou PCR negativo. A mesma regra se aplica a quem puder provar recente contágio (e recuperação) da doença.
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Já quem não foi imunizado contra o vírus ainda precisa mostrar um resultado negativo, feito até 72 horas antes da entrada (no caso do PCR) ou até 24 horas (para o teste rápido). Menores de 18 anos que não foram vacinados continuam podendo entrar no país, desde que estejam acompanhados de um responsável que recebeu o imunizante.
Outra alteração significativa nas regras, válida para todos os visitantes – vacinados ou não – é que a testagem adicional entre o 4º e 7º após a entrada na Suíça não será mais obrigatória. A decisão leva em consideração a capacidade limitada do sistema de saúde nacional em realizar testes em meio a um aumento de infecções do novo coronavírus.
O formulário de entrada PLF (Passenger Locator Form), usado para rastrear contaminados e avisar visitantes em caso de exposição ao vírus, também só deverá ser preenchido por aqueles que viajam para a Suíça de avião ou em um serviço de ônibus de longa distância.
No entanto, o certificado de vacinação contra a Covid-19 teve sua validade reduzida de 365 para 270 dias. A medida entrará em vigor a partir de 31 de janeiro e garante que o documento suíço continue a ser reconhecido na União Europeia. Um atestado de recuperação da doença também terá validade de 270 dias.
O alívio das restrições foi recebido de forma positiva especialmente pelo setor de turismo, já que o país está no auge da temporada de neve e esqui – prevista para durar até abril em algumas regiões.
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QUARENTENA
No dia 12 de janeiro, o governo da Suíça também já havia reduzido de 10 para 5 dias o tempo de quarentena para infectados assintomáticos. A decisão, válida desde o dia 13, se aplica para pessoas contaminadas que não tiveram sintomas nas últimas 48 horas anteriores ao fim do isolamento.
A justificativa dada foi o menor intervalo entre a infecção e a transmissão da variante Ômicron, já reconhecida por especialistas como mais transmissível, porém menos agressiva do que outras cepas do novo coronavírus.