O português Daniel Paixão deixou o cargo de Diretor de TSC LATAM Regional Office na Audi do Brasil para assumir como CEO da Ducati – que neste ano completa dez anos como subsidiária brasileira.
Na primeira apresentação como líder da marca italiana no País, Paixão – que também foi Diretor da BMW Motorrad Argentina – comprometeu-se a dar sequência no trabalho do antecessor Diego Borghi, reconhecido pela guinada da Ducati no País.
“O Daniel Borghi foi a pessoa certa na hora certa para a Ducati. Minha missão é dar continuidade e sedimentar o trabalho dele. Mas minha marca na nova gestão será estar mais próximo do cliente e eventualmente ampliar as ações do DRE (Ducati Riding Academy, curso de pilotagem destinado a clientes da marca)”, explicou o executivo.
Um dos principais projetos de Borghi, depois replicado em outros mercados globais, foi juntar concessionárias Audi (dona da marca italiana) e Ducati, além de reorganizar o modelo de negócio da marca.
Leia mais: Porsche Macan fica mais potente e equipado antes de nova geração estrear
“Cheguei em 2016, quando se reavaliava a continuidade da Ducati no Brasil. Trouxemos mais confiabilidade à marca, expandimos a rede de concessionárias e montamos um sistema de distribuição de peças e aceleramos os lançamentos no Brasil. Com isso, o prejuízo que a Ducati dava foi sendo reduzido até que passamos a lucrar “, pondera Borghi, que será Diretor de Vendas da montadora das quatro argolas.
Paixão também confirmou que mais uma concessionária se somará às atuais 16 e que o próximo lançamento da Ducati por aqui será a nova geração da Monster, ainda neste ano. Recém-apresentada, a Desert X está confirmada para o mercado brasileiro, mas ainda sem data de estreia.
De acordo com a Ducati, Paixão assume a companhia num momento de crescimento: entre as 14 subsidiárias oficiais da marca no mundo, a unidade brasileira está entre as dez de maior destaque. No primeiro trimestre do ano, a companhia registrou crescimento 21% superior sobre igual período de 2021.