A Hermès é conhecida por ser a personificação da elegância, e sob o comando de Nadège Vanhee-Cybulski, a grife com quase dois séculos de história vem trazendo o clássico com toques de modernidade sutis, como a elegância da marca sempre foi.
A primeira coisa que nota-se nesse desfile são as cores, tons terrosos – vermelhos, amarelos, beges, marrons e toques de preto – que colorem não só as roupas, mas também o cenário. A ordem do dia é o monocromático da cabeça aos pés em casacos pesados, saias de chamois, bermudas de couro na altura do joelho, trench coats e caxemira.
Vestidos de plissê-lamê faziam referência aos anos 1920, e contrastavam com peças mais pesadas. Em comum, todos os looks tinham botas acima do joelho, em suas respectivas cores, trazendo uma ode ao esporte ao ar livre que faz parte do DNA da Hermès.
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Os acessórios Hermès eram um sucesso à parte. Bolsas balde de diferentes tamanhos e materiais acompanhavam os modelos clássicos da marca. Cintos de couro com detalhes em metal traziam uma bossa às peças. Cachecóis presos nos cintos traziam um truque de styling que quero copiar para já. Em suma, a criatividade surpreendente em peças clássicas vem se tornando a marca registrada de Vanhee-Cybulski.
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Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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