“Indiana Jones e o Chamado do Destino”, o quinto filme da franquia, chega nos cinemas no final de junho
Harrison Ford volta mais uma vez ao papel de Indiana Jones para renovar em todos nós o desejo por viagens e aventura – esta segunda, talvez, com alguma moderação.
O personagem tem sido uma inspiração pop para viajantes e pesquisadores da vida real desde o lançamento da franquia, com “Os Caçadores da Arca Perdida”, em 1981. Nesses 42 anos, o universo do dr. Jones transformou a arqueologia em zeitgeist e, claro, levou (mais) fama e (mais) dinheiro a várias locações das peripécias de Indy e seus amigos.
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Das ruínas desérticas do Oriente Médio às pedras na selva do Sudeste Asiático, toda uma indústria emergiu – pelo menos em parte – graças às gerações de viajantes inspirados pelo mundo do criador George Lucas.
Veja abaixo como visitar o mundo de Indiana Jones:
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Getty Images Gizé, Egito
As movimentadas ruas do Cairo e um mundo escondido sob as areias da cidade de Gizé são a introdução ao mundo de Indiana Jones. Ambos tiveram destaque em “Os Caçadores da Arca Perdida” e se tornaram elementos-chave da série. Embora grande parte das filmagens tenha ocorrido na Tunísia, o Egito continua sendo um cenário sólido e inseparável da franquia.
“Crescendo no Egito, todo mundo conhecia Indiana Jones”, diz o egiptólogo Ramy Romany. “Alguns filmes estão tão inseridos na cultura egípcia que se tornam adjetivos. ‘Indiana Jones’ é um adjetivo no Egito. Quer você tenha assistido aos filmes ou não, você sabe o que isso significa”.
Um exemplo de viagem é oferecido pela Uniworld, que mergulha os viajantes no Egito com um passeio que vai muito além do Cairo e do planalto dos pirâmides adjacentes. O cruzeiro de 12 dias “Esplendores do Egito e do Nilo” começa e termina na capital. Leva os visitantes ao sul, até Aswan, passando pelas imponentes ruínas do Templo de Karnak e pelo enigmático Templo de Luxor. Uma visita obrigatória à Grande Pirâmide de Gizé e à Esfinge está incluída – sem o poço de cobras.
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Getty Images Parque Nacional de Yosemite, Estados Unidos
“Indiana Jones e o Templo da Perdição” trouxe consigo outra cena icônica e cheia de ação. Indy e seus companheiros estão numa perigosa corredeira depois de uma improvável fuga de emergência de um avião em queda. A cena é famosa, em parte, porque o chapéu de Indy – tão ou mais inseparável que o chicote – permanece na cabeça do aventureiro mesmo após um mergulho livre nas águas turbulentas.
A cena foi filmada nas Montanhas da Serra Nevada, na Califórnia, com a descida de bote ocorrendo no rio Tuolumne, próximo ao Parque Nacional de Yosemite. Mas não é preciso ser um guia de rafting para vivenciar o rio. O mochilão Grand Canyon do Tuolumne, oferecido pela REI Adventures, proporciona uma visão de perto sem precisar dar um mergulho.
A viagem de cinco dias atravessa o Desfiladeiro Muir, a Montanha Grand, a Montanha Colby e o Pico Tuolumne, acampando ao lado do mesmo rio vencido pelo dr. Jones.
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Getty Images Petra, Jordânia
O diretor Steven Spielberg escolheu Petra, na Jordânia, como palco para a localização do Santo Graal em “Indiana Jones e a Última Cruzada”, de 1989. Após ser destaque no filme, Petra – esquecida por 1.200 anos antes de finalmente encontrar seu lugar nos mapas no século 19 – passou a receber até 5 mil visitantes por dia. No ano passado, o local atraiu cerca da metade desse número, com pouco mais de 900 mil turistas visitando “a cidade cor de rosa”.
O itinerário “Jordan Uncovered”, da Contiki, percorre todos os principais cenários da Jordânia. Começando em Amã, o grupo então segue para a antiga cidade de Jerash e Petra, antes de passar uma noite no deserto de Wadi Rum e aproveitar as praias do Mar Vermelho.
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Getty Images Cataratas do Iguaçu, Argentina e Brasil
Embora não seja tão amado quanto a trilogia original, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, de 2008, consegue manter o senso de viagem, aventura e emoção.
Felizmente para os viajantes, muitas das vistas deslumbrantes são reais. As Cataratas do Iguaçu, situadas na fronteira Argentina e Brasil, fazem parte do maior sistema de quedas d’água do mundo. As cataratas em dois níveis têm quase 76 metros de altura quando combinadas e atraem mais de um milhão de visitantes anualmente.
O tour “Paisagens Sul-Americanas” da Trafalgar, com duração de 17 dias, leva os visitantes às Cataratas do Iguaçu, passando por Santiago, Buenos Aires, Rio de Janeiro e Manaus. Em Foz do Iguaçu, os hóspedes são levados de barco até as cataratas em um trem ecológico a céu aberto antes de visitarem a passarela que permite uma vista das Cataratas da Garganta do Diabo.
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Getty Images Melrose, Escócia
Embora muitos dos locais de “Indiana Jones e o Chamado do Destino”, de 2023, ainda não tenham sido divulgados, os primeiros lançamentos incluem um dramático viaduto escocês do século 19 no Rivet Tweed. Em 2021, observadores atentos avistaram Ford em seu chapéu perto do viaduto, rodeado por cerca de 60 tripulantes. Embora não esteja claro qual o papel que o local terá no próximo filme, a Escócia está pronta para capitalizar seu contato com o estrelato.
A National Geographic Expeditions anunciou recentemente o lançamento de uma Escócia Hiking Adventure para 2024. A rota começa em Edimburgo, ao norte de Melrose, e leva os viajantes em caminhadas guiadas por arqueólogos, através do Loch Lomond & The Trossachs National Park, nas terras altas e até a Ilha de Skye.
Gizé, Egito
As movimentadas ruas do Cairo e um mundo escondido sob as areias da cidade de Gizé são a introdução ao mundo de Indiana Jones. Ambos tiveram destaque em “Os Caçadores da Arca Perdida” e se tornaram elementos-chave da série. Embora grande parte das filmagens tenha ocorrido na Tunísia, o Egito continua sendo um cenário sólido e inseparável da franquia.
“Crescendo no Egito, todo mundo conhecia Indiana Jones”, diz o egiptólogo Ramy Romany. “Alguns filmes estão tão inseridos na cultura egípcia que se tornam adjetivos. ‘Indiana Jones’ é um adjetivo no Egito. Quer você tenha assistido aos filmes ou não, você sabe o que isso significa”.
Um exemplo de viagem é oferecido pela Uniworld, que mergulha os viajantes no Egito com um passeio que vai muito além do Cairo e do planalto dos pirâmides adjacentes. O cruzeiro de 12 dias “Esplendores do Egito e do Nilo” começa e termina na capital. Leva os visitantes ao sul, até Aswan, passando pelas imponentes ruínas do Templo de Karnak e pelo enigmático Templo de Luxor. Uma visita obrigatória à Grande Pirâmide de Gizé e à Esfinge está incluída – sem o poço de cobras.
