Para o desfile que, além de apresentar a sua coleção masculina de verão 2024, celebrava os cinco anos do diretor criativo Kim Jones à frente da linha, a Dior promoveu um verdadeiro diálogo entre diferentes eras de sua história, entre o ontem e o hoje, entre tradição e modernidade.
Ambientado em uma enorme sala futurista na Escola Militar de Paris, o show teve como atração inusitada os alçapões que faziam subir e descer os modelos à medida em que os looks eram apresentados. Nas produções, uma evolução da afiada conversa entre alfaiataria e streetwear que marca o trabalho de Jones.
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Os clássicos da grife estavam lá: o casaco Harrington, as pólos – de tricô, sobrepostas a camisas usadas para fora da calça –, as golas arredondadas e os cardigãs, que apareceram bordados de pedrarias, formando desenhos florais, outro ícone do universo Dior. As calças da vez são baggy, folgadas, de barra mais curta, e nos pés predominam mocassins de sola tratorada. Os casaquetos de tweed, tão adorados pelas mulheres, se intrometem na coleção e já podem ser usados pelos homens também. Assim como as bolsas em formatos menores, para carregar a tiracolo, quase como pochetes.
Mas a homenagem não foi apenas a Kim Jones. Grandes nomes da moda, que comandaram as linhas feminina e masculina da Dior no passado, como Yves Saint Laurent (1957-1960), Marc Bohan (1961-1989) e Gianfranco Ferré (1989-1996) também foram lembrados e tiveram silhuetas criadas por eles reinterpretadas por Jones, que realizou uma metamorfose nas ideias do passado para adaptá-las ao gosto da clientela prática, jovem e urbana de hoje.
Veja como foi o desfile masculino de verão 2024 da Dior
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Divulgação/Dior -
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