Quem é a mulher parisiense, o que ela faz, como se comporta e, o mais importante, como ela se veste? Foi a partir desta figura emblemática que Virginie Viard da Chanel trouxe uma coleção de alta costura repleta de códigos vindos do imaginário da vestimenta francesa, entremeadas com a forte identidade da maison.
Um jogo de pesos e medidas, contrastes e equilíbrio entre opostos foram a linha comum das peças. A alfaiataria estruturada se encontra com delicados vestidos de organza; tops leves são pareados com saias de tweed bordadas; a calça risca de giz com ares masculinos é acompanhada de uma camisa toda bordada mega feminina. É, de certa forma, uma ode à mulher parisiense que, além de detentora de um estilo descomplicado que desperta fascínio, é multifacetada e singular.
Ao contrário da maioria dos desfiles da Chanel, este foi apresentado ao ar livre, aos pés do Rio Sena. No “cenário”, uma barraquinha de ilustrações – típicas dali – com a representação de diversas musas da marca. Uma delas, Caroline de Maigret, abriu o desfile, que também contou com a simpática presença de um cãozinho. Para fechar com chave de ouro, a música que encerrou o desfile foi Donner pour Donner, de Elton John e Frances Gall – umas das minhas músicas preferidas!
Com Sofia Mendes
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Divulgação Desfile Chanel
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Divulgação Chanel Chanel
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