Depois de fazer escalas em Milão e Londres com a campanha The Library Spirit, na qual enaltece o poder inspirador das bibliotecas, a Montblanc fez parada estratégica em Paris, durante a recente temporada de desfiles masculinos, para apresentar uma prévia de sua nova coleção. Estivemos no showroom e batemos um papo com o diretor artístico Marco Tomasetta sobre os lançamentos e as referências encontradas neles.
As peças em exposição no Le Shack, uma antiga gráfica do século 19 na região da Ópera de Paris, ponto de encontro de intelectuais transformado em um descolado coworking, incluíram as coleções Montblanc Extreme 3.0, Meisterstück e Soft Leather, além de novidades em instrumentos de escrita, relógios e novas tecnologias.
Veja os destaques da nova coleção da Montblanc
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“Nas minhas viagens pelas grandes capitais, fiquei agradavelmente surpreso em ver que as pessoas continuam frequentando as bibliotecas e buscando inspiração na literatura de ontem e de hoje. Então, nesta coleção, procurei unir tradição e modernidade, a sabedoria encontrada nos livros e a mobilidade urbana tão característica das novas gerações”, contou Tomasetta.
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A grande novidade está na paleta de cores, que vai além do preto e do marrom e aparece mais vibrante, em acessórios de todos os tamanhos para situações da vida cotidiana nas grandes metrópoles. A marca aposta em pequenos e médios formatos de bolsas, para carregar na mão, a tiracolo ou acopladas a malas maiores, ideais para o trabalho ou viagens curtas. A intenção é facilitar o dinamismo e encantar os jovens fãs da tendência.
As novas cores, entre elas o vermelho coral, o azul tinteiro e o amarelo, foram garimpadas nos arquivos da Montblanc, que já havia utilizado os tons em campanhas antigas e em detalhes de suas famosas canetas.
Fã de escritores como a britânica Virginia Woolf e os franceses Colette e Jean Cocteau, Tomasetta recebeu a ForbesLife diante de uma mesa repleta de referências, como um moodboard, onde era possível encontrar flores, um livro sobre a obra da artista mexicana Frida Kahlo e xícaras de porcelana. “Para mim, todo ser humano precisa de um canto como esse para chamar de seu. É onde acontece a reflexão, uma viagem ao eu interior de cada um, para pensar, ler, escrever ou navegar em seu computador. É a intimidade que antecede a grande tomada de decisões, assim como eu faço no meu processo criativo”, explicou.
Em uma era frenética, com excesso de informação e saturação mental, o pensamento do italiano soa como um sábio conselho.