Fashion Weeks são uma parte intrínseca da história da Simple Organic desde o princípio. A marca de beleza limpa foi primeiro apresentada ao mundo, em 2017, na SPFW; em 2021, estreou na NYFW ao lado de Patricia Bonaldi e, desde então, já marcou presença nas semanas de moda de Londres e de Milão. Agora, como prova de sua internacionalização, ela será a primeira marca brasileira a patrocinar a Copenhagen Fashion Week (CPHFW), entre os dias 5 e 9 de agosto.
A decisão, além do DNA de moda da Simple, vem do match de valores com o evento. “Já era um namoro antigo”, garante Patrícia Lima, CEO e fundadora da marca, em referência ao viés sustentável de ambas. Enquanto a brasileira foi uma das pioneiras no país no desenvolvimento de cosméticos limpos (com uma fórmula sem ingredientes nocivos à saúde e de origem e descarte éticos), a semana de moda dinamarquesa tem se destacado no circuito mundial pelo seu foco em sustentabilidade – uma pioneira nesse sentido.
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Exemplo disso é o rigoroso código de conduta para as marcas participantes, estabelecido desde 2018: as labels que irão desfilar na CPHFW precisam ter uma grade de tamanhos inclusiva, utilizar no mínimo 50% de materiais sustentáveis, não descartar peças de coleções anteriores e evitar o uso de embalagens plásticas.
O momento é um marco na visão de Patrícia: “Para nós, Copenhagen vem com uma mensagem e peso muito maiores e disruptivos [do que as outras participações em Fashion Weeks]. Não é uma ação pontual, em que apoiamos um desfile ou um estilista, e sim um apoio como patrocinadora oficial da semana de moda”.
Isso sem contar na visibilidade internacional para a beauty tech brasileira. “Estaremos junto com marcas globais como Dyson, realmente nos posicionamos de igual para igual. Isso diz que o Brasil está preparado para esse novo momento da beleza mundial, falando de sustentabilidade”, diz a CEO. “Isso não é só uma conquista nossa, mas do mercado de beleza brasileiro. mostrando tudo o que temos de bom”.
Desde setembro de 2021 com uma operação digital e presença em multimarcas dos EUA, a demanda por outros países, especialmente na Europa, tem crescido. “Nos últimos dois anos, fomos muito abordados para ter lojas físicas da Simple, no formato de franquias, no exterior. No entanto, nossa expansão nacional é muito grande. Eu sempre gosto de dar um passo de cada vez, com muita certeza e cautela”, afirma Patrícia.
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Mas uma coisa é certa: a ida para a Europa é garantida. “Esse namoro com o mercado europeu está acontecendo. Só realmente queremos construir a marca antes de chegar no ponto de venda físico, estamos nos estruturando para esse momento”, finaliza a fundadora.