A Tesla realizou o recall de mais de 125.000 veículos nos EUA devido a um problema de software que impede a ativação do sistema de aviso do cinto de segurança, o que aumenta o risco de lesões em caso de acidente, disseram os reguladores federais na sexta-feira (14).
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O pedido afeta os modelos Tesla Model S, fabricados entre 2012 e 2024, Model Y, fabricados entre 2020 e 2023, Model X de 2015 e 2024 e Model 3 de 2017 a 2023, de acordo com um documento da Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário (NHTSA).
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Embora a Tesla não tenha conhecimento de possíveis colisões, fatalidades ou lesões referentes ao defeito, a empresa identificou 104 reivindicações de garantia potencialmente relacionadas, alega o documento.
Como resposta, a empresa emitirá uma atualização de software gratuita over-the-air para os carros afetados, removendo a dependência do sensor de ocupação do assento.
Números relevantes
2,5 milhões. Esse é o número de veículos que a Tesla já recuperou durante seis recalls que aconteceram neste ano, afirma a NHTSA. Esse é o segundo maior número de carros recolhidos por um fabricante de automóveis nos EUA em 2024, atrás de mais de 3 milhões de veículos recolhidos pela Ford, que emitiu 26 recalls.
Multa milionária
A NHTSA solicitou dados adicionais de motoristas da Tesla para analisar o software Autopilot, em meio a “várias preocupações” de que o recall da empresa em dezembro não resolveu os problemas com o sistema. Os reguladores identificaram 20 acidentes adicionais após a montadora emitir uma atualização. Se a Tesla não cumprir a investigação da agência sobre o Autopilot, a empresa pode enfrentar uma multa diária de até US$ 27.168 por violação, ou até US$ 135 milhões no total.