O Ministério da Saúde anunciou assinou ontem (15) contratos com a Pfizer e a Janssen, da Johnson & Johnson, para comprar um total de 138 milhões de doses de vacinas contra Covid-19, desenvolvidas pelos dois laboratórios, anunciou o ministro da pasta, Eduardo Pazuello, em meio a críticas sobre lentidão na vacinação no país.
O Ministério confirmou no início do mês a intenção de comprar 100 milhões de doses das vacinas da Pfizer e outros 38 milhões da Janssen, em mais uma tentativa de acelerar a compra de imunizantes em meio ao pior momento da pandemia no país e com a campanha de vacinação em ritmo lento.
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A Pfizer já possui registro de uso definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), enquanto a vacina da Janssen tem aprovação nos Estados Unidos e em outros países e também deve receber autorização para uso no Brasil. Por ora, não há previsão de entrega de doses dos dois laboratórios neste mês, e a maioria das doses deve ficar para o segundo semestre.
A Pfizer, por exemplo, vai entregar o primeiro lote de 1 milhão de doses em abril, 2,5 milhões em maio, 10 milhões em junho e outros 10 milhões em julho, e depois 30 milhões em agosto e 46,5 milhões em setembro. Em relação à Janssen, por sua vez, estão previstas 16,9 milhões de doses em agosto e 21,1 milhões em novembro.
Segundo Pazuello, somando todos os acordos já firmados pela pasta com diferentes laboratórios, o Brasil tem garantidas 562 milhões de doses de vacinas da Covid-19 para o ano de 2021.
Até o momento, no entanto, foram distribuídas apenas cerca de 25 milhões de doses aos estados e municípios, sendo 20,6 milhões de doses da CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, que está sendo envasada pelo Instituto Butantan, e 4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca importadas da Índia.
Com a escassez de doses, a vacinação no país caminha a ritmo lento, com apenas cerca de 6% da população acima de 18 anos vacinada com a primeira dose, de acordo com levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Apesar disso, Pazuello defendeu na coletiva o ritmo da compra de vacinas e da imunização no país. Disse que até meio do ano espera já estar com todo o grupo prioritário vacinado e parte do restante da população também. (com Reuters)
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