Um estudo conjunto da China e da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a Covid-19 não proporcionou respostas críveis sobre como a pandemia começou, e investigações mais rigorosas são necessárias, com ou sem o envolvimento de Pequim, disse um grupo de cientistas e pesquisadores internacionais ontem (7).
Divulgado na semana passada, o estudo conjunto disse que a rota de transmissão mais provável do SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19, envolveu morcegos e outras formas de vida selvagem, e praticamente descartou a possibilidade de um vazamento de laboratório.
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Em uma carta aberta, 24 cientistas e pesquisadores da Europa, Estados Unidos, Austrália e Japão disseram que o estudo foi maculado pela política.
“O ponto de partida foi ‘vamos fazer tantas concessões quanto necessário para obter uma cooperação mínima da China'”, disse o pesquisador sênior do Conselho Atlântico, centro de estudos que liderou o processo de formulação da carta.
As conclusões do estudo se basearam em pesquisas chinesas não publicadas, e registros e amostras biológicas essenciais “continuam inacessíveis”, disse a carta.
As alegações do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon Ghebreyesus, de que a China reteve dados foram rejeitadas por Liang Wannian, principal especialista chinês em Covid-19. Ele também pareceu descartar quaisquer investigações conjuntas adicionais com seu país.
Metzl disse que o mundo pode ter que “retornar para o plano B” e realizar investigações adicionais sem o envolvimento da China. (Com Reuters)
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