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Início / Escolhas do editor / A Armadilha de Ser “Bonzinho Demais” em Um Relacionamento

A Armadilha de Ser “Bonzinho Demais” em Um Relacionamento

Psicólogo explica como o excesso de gentileza pode sabotar relações e impedir o crescimento pessoal

Mark Travers
25/09/2024 Atualizado há 8 meses

Acessibilidade

 

 

Quando as pessoas aconselham a “ser bonzinho” nos relacionamentos, geralmente é com boas intenções, com a ideia de destacar a importância da gentileza, empatia e do compromisso para criar harmonia. Sim, essas qualidades são essenciais, mas existe uma linha tênue entre ser gentil e ser excessivamente permissivo.

Quando focamos demais em agradar, corremos o risco de ignorar nossas próprias necessidades, suprimir nossos verdadeiros sentimentos ou permitir que os outros se aproveitem da nossa bondade. Isso pode criar uma dinâmica desequilibrada, na qual os limites ficam confusos e o ressentimento vai se acumulando em silêncio.

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É importante separar o que é ser gentil de ser acolhedor. Apesar de parecerem similares, ser gentil muitas vezes significa abrir mão de si mesmo e evitar conversas difíceis, enquanto ser acolhedor incentiva cuidado mútuo e sinceridade. Quando a gentileza passa a custar seu bem-estar, ela começa a enfraquecer a relação, bloqueando uma conexão real e o crescimento de ambos.

Aqui estão três consequências que podem surgir quando você é “bonzinho demais” em um relacionamento:

A Ilusão do Autossacrifício

Fazer sacrifícios no relacionamento pode parecer algo nobre, como se colocar as necessidades do outro à frente das suas fosse uma grande prova de amor. Você acaba concordando com os planos da outra pessoa, indo a eventos que preferia evitar, colocando as metas de carreira dela acima das suas ou sempre cedendo nas escolhas para manter a harmonia.

Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Ser bonzinho demais em um relacionamento pode prejudicar o crescimento pessoal

No início, esses sacrifícios parecem um sinal de virtude — afinal, relacionamentos exigem compromissos. Mas, quando o autossacrifício vira um hábito, isso leva ao esgotamento emocional. Ignorar suas próprias necessidades constantemente desgasta sua identidade e autoestima, gerando frustração e cansaço, e pode fazer você sentir que não está sendo visto ou ouvido.

Um estudo de 2012 mostrou que suprimir emoções, algo que acontece muito quando nos sacrificamos demais, aumenta sentimentos negativos e reduz a satisfação no relacionamento. Com o tempo, essa repressão pode até intensificar o desejo de encerrar a relação.

A Farsa da Conformidade

Para evitar conflitos ou desconforto, você pode acabar escondendo o que realmente sente ou pensa, optando por manter a paz em vez de ser autêntico. Seja fingindo gostar de algo que não interessa ou ficando em silêncio em discussões, essa fachada só cria uma harmonia superficial.

Embora evitar o confronto pareça mais fácil no curto prazo, isso tem um custo emocional alto. Estudos mostram que as pessoas costumam se conformar com o que acreditam ser esperado delas. Agir de acordo com essas expectativas e fingir ser quem você não é para agradar pode, aos poucos, corroer seu senso de identidade. Isso gera uma sensação de acordo e contentamento que, na verdade, não tem profundidade ou conexão real.

Com o tempo, a distância emocional cresce, e seu parceiro não conhece seus verdadeiros sentimentos, o que pode fazer você se sentir incompreendido ou até invisível. A falta de autenticidade não só diminui a intimidade, como também cria um sentimento de isolamento.

Para uma conexão verdadeira, é importante equilibrar gentileza com honestidade. Ao ser vulnerável e aberto sobre seus sentimentos, você dá espaço para um relacionamento mais profundo e genuíno, baseado na verdade e não em conformidade.

A Armadilha da Tolerância

Tolerar comportamentos desrespeitosos ou prejudiciais em nome de “ser bonzinho” pode parecer um sinal de paciência, mas, na verdade, isso costuma sair pela culatra. Você pode justificar o comportamento do seu parceiro, acreditando que, ao não reagir, evita conflitos ou que sua gentileza vai inspirar mudanças. Porém, ao ignorar ou minimizar esses comportamentos, você acaba passando a mensagem de que as ações dele não têm consequências, permitindo que esses padrões prejudiciais se repitam e até piorem.

Seja por meio de comentários passivo-agressivos, atitudes inconvenientes ou atrasos constantes, tolerar maus comportamentos não leva à mudança, mas sim à estagnação. Com o tempo, isso corrói sua autoestima e cria um desequilíbrio, onde suas necessidades e limites são ignorados.

É importante lembrar que, se você busca comunicação aberta enquanto seu parceiro evita discussões, isso pode gerar mais ansiedade e insatisfação. Um estudo de 2018, publicado no Journal of Social and Personal Relationships, mostrou que confrontar diretamente os problemas, em vez de tolerá-los, é mais eficaz para resolver questões sérias e promover mudanças reais.

Para evitar essa armadilha, é essencial estabelecer limites claros e enfrentar comportamentos prejudiciais de maneira direta. Ser gentil nunca deve comprometer o respeito e, ao se posicionar, você fortalece as dinâmicas do relacionamento e promove mais respeito mútuo.

Se você sente que caiu na armadilha de ser “bonzinho demais”, aqui estão algumas formas de superar isso:

  • Pratique a honestidade com compaixão. Expresse seus sentimentos reais de maneira gentil, sendo autêntico e respeitoso ao mesmo tempo.
  • Saiba dizer “não” como um ato de autocuidado. Aprender a recusar pedidos que te esgotam ajuda a preservar sua energia e seus limites, sem diminuir seu carinho.
  • Faça avaliações regulares de si mesmo. Reflita com frequência sobre se suas necessidades estão sendo atendidas ou se você está cedendo demais.
  • Resolva conflitos de forma colaborativa. Em vez de evitar discussões, trabalhe com seu parceiro para resolver os problemas. Isso fortalece o relacionamento por meio da cooperação, em vez de apenas contornar os desafios.

*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder. 

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