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Como paquerar no trabalho

Descubra como não sofrer consequências indesejadas com essa atitude tão polêmica quanto cotidiana

Redação

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Paquerar no trabalho é um tema tão polêmico quanto cotidiano. Afinal, quem nunca se interessou por um colega? O assunto, no entanto, tem de ser tratado com cautela. “No passado, qualquer relacionamento entre funcionários era mais mal visto pelas empresas, mas ainda é um assunto delicado”, afirma Luciana Tegon, coach e sócia-diretora da Tegon Consultoria.

LEIA MAIS: 11 frases que você nunca deve dizer no trabalho

Por mais que alguns gestos sejam inevitáveis, não se pode confundir o ambiente corporativo com um bar. “As novas gerações têm essa busca incessante do prazer, mas, se não tomarem cuidado, a tendência é que acabem se expondo demais”, afirma a consultora e coach Ana Lisboa, autora do e-book “Construa Seu Futuro Profissional”. Essa exposição pode trazer consequências indesejáveis, como piora da imagem do funcionário na empresa ou até demissão.

VEJA TAMBÉM: 6 sinais que podem indicar sua futura demissão

Mas isso não quer dizer que você deve desistir do ou da colega em questão. Veja na galeria de fotos 8 dicas que podem lhe ajudar a paquerar no trabalho sem ter consequências indesejadas:

  • Veja se a outra pessoa está interessada

O primeiro passo para paquerar no trabalho é entender se a outra pessoa também está interessada, caso contrário, pode ser considerado assédio. De acordo com o advogado Rodolpho Finimundi, do Braga Nascimento e Zilio Advogados Associados, assédio sexual, previsto no código penal como crime desde 2001, ou moral surgem de um constrangimento. "Pode ser com palavras, gestos e até uma piscadela, se não houver reciprocidade", explica ele.

Por isso, seja sutil e, caso a outra pessoa não se mostrar interessada na primeira tentativa, não insista.

    Veja se a outra pessoa está interessada

    O primeiro passo para paquerar no trabalho é entender se a outra pessoa também está interessada, caso contrário, pode ser considerado assédio. De acordo com o advogado Rodolpho Finimundi, do Braga Nascimento e Zilio Advogados Associados, assédio sexual, previsto no código penal como crime desde 2001, ou moral surgem de um constrangimento. “Pode ser com palavras, gestos e até uma piscadela, se não houver reciprocidade”, explica ele.

    Por isso, seja sutil e, caso a outra pessoa não se mostrar interessada na primeira tentativa, não insista.

  • Descubra qual a política da empresa

As empresas têm sido cada vez mais abertas quanto à política de relacionamento no trabalho. Embora, claro, flertar ainda não seja como uma relação mais estável, as regras que se aplicam são as mesmas. "Sabia qual é a cultura organizacional da empresa, que é, basicamente, como ela pensa", aconselha Luciana.

"Quanto mais tradicionalista, menor a abertura", afirma Ana. Quanto menor ou mais familiar a companhia for, mais cuidado você tem de tomar para que qualquer gesto não seja mal interpretado.

    Descubra qual a política da empresa

    As empresas têm sido cada vez mais abertas quanto à política de relacionamento no trabalho. Embora, claro, flertar ainda não seja como uma relação mais estável, as regras que se aplicam são as mesmas. “Sabia qual é a cultura organizacional da empresa, que é, basicamente, como ela pensa”, aconselha Luciana.

    “Quanto mais tradicionalista, menor a abertura”, afirma Ana. Quanto menor ou mais familiar a companhia for, mais cuidado você tem de tomar para que qualquer gesto não seja mal interpretado.

  • Não extrapole 

Mesmo se a empresa em questão tiver uma política mais flexível ou até for uma startup dominada por jovens, onde estes movimentos são, geralmente, encarados de forma amis natural, é preciso tomar cuidado para não exagerar. "Muitas pessoas escorregam pelo excesso de confiança de que vai dar tudo certo", afirma Ana. Por mais que a empresa seja aberta a relacionamento ou brincadeiras eventuais, a coach lembra que no seu contrato não está previsto um tempo reservado para a paquera ou qualquer assunto de ordem pessoal.

    Não extrapole

    Mesmo se a empresa em questão tiver uma política mais flexível ou até for uma startup dominada por jovens, onde estes movimentos são, geralmente, encarados de forma amis natural, é preciso tomar cuidado para não exagerar. “Muitas pessoas escorregam pelo excesso de confiança de que vai dar tudo certo”, afirma Ana. Por mais que a empresa seja aberta a relacionamento ou brincadeiras eventuais, a coach lembra que no seu contrato não está previsto um tempo reservado para a paquera ou qualquer assunto de ordem pessoal.

  • Seja discreto

Exposição é a palavra chave. É preciso tomar algumas atitudes para saber se a pessoa em quem você está interessado também está afim, mas o quanto mais discreto você for, melhor. "São coisas da intimidade, não é para todos ficarem sabendo", afirma Luciana. Envie uma mensagem privada, por exemplo, em vez de ir à mesa dele ou dela. A discrição ajuda a evitar comentários maldosos por parte dos colegas e possíveis cobranças por parte do chefe.

    Seja discreto

    Exposição é a palavra chave. É preciso tomar algumas atitudes para saber se a pessoa em quem você está interessado também está afim, mas o quanto mais discreto você for, melhor. “São coisas da intimidade, não é para todos ficarem sabendo”, afirma Luciana. Envie uma mensagem privada, por exemplo, em vez de ir à mesa dele ou dela. A discrição ajuda a evitar comentários maldosos por parte dos colegas e possíveis cobranças por parte do chefe.

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  • Nunca use ferramentas da empresa

Ana Lisboa conta de um caso de um casal que trabalhava em departamentos diferentes da mesma companhia e usaram os e-mails profissionais para discutirem o relacionamento. "A companhia teve acesso a toda a conversa, é um direito dela já que o e-mail pertence a ela, e viu por que eles não trabalharam durante toda a manhã." Isso pode ser uma possível causa para demissão.

Com a paquera funciona de forma similar. Se quiser mandar uma mensagem para quem tiver interessado, use seu WhatsApp, mas nunca uma ferramenta profissional.

    Nunca use ferramentas da empresa

    Ana Lisboa conta de um caso de um casal que trabalhava em departamentos diferentes da mesma companhia e usaram os e-mails profissionais para discutirem o relacionamento. “A companhia teve acesso a toda a conversa, é um direito dela já que o e-mail pertence a ela, e viu por que eles não trabalharam durante toda a manhã.” Isso pode ser uma possível causa para demissão.

    Com a paquera funciona de forma similar. Se quiser mandar uma mensagem para quem tiver interessado, use seu WhatsApp, mas nunca uma ferramenta profissional.

  • Leve para outro ambiente

De acordo com Ana, é sempre mais indicado levar esse tipo de atitude para outro ambiente. Para ela, até uma piscadela pode ser complicado, visto que não é este o motivo de os funcionários estarem ali. "Você pode até conhecer o amor da sua vida no trabalho, mas chame-o para almoçar ou em um barzinho depois do expediente", aconselha. "Investir tempo do trabalho pode trazer consequências indesejadas."

    Leve para outro ambiente

    De acordo com Ana, é sempre mais indicado levar esse tipo de atitude para outro ambiente. Para ela, até uma piscadela pode ser complicado, visto que não é este o motivo de os funcionários estarem ali. “Você pode até conhecer o amor da sua vida no trabalho, mas chame-o para almoçar ou em um barzinho depois do expediente”, aconselha. “Investir tempo do trabalho pode trazer consequências indesejadas.”

  • Se houver relação hierárquica, o cuidado deve ser multiplicado

Se você for chefe ou quiser flertar com o seu ou sua chefe, tem de ter muito mais cuidado em todos os sentidos: tanto em como a empresa veria isso como em seus colegas de trabalho ou subordinados, que podem não considerar o flerte algo muito adequado.

Se você for o funcionário, tem de ainda pensar no seu emprego.  "Indiscutivelmente, a corda arrebenta para o lado mais fraco, independente do sexo", afirma Ana. "E se ele for o chefe imediato e a empresa não compactuar, quem vai ter de demitir é ele." Além da empresa, é importante considerar que o flerte muitas vezes pode não dar certo. "Isso pode fazer com que o superior comece a tratar o funcionário mal, por exemplo."

Finimundi explica que o artigo do código penal diz claramente que o assédio moral se configura em uma relação hierárquica. Ou seja, qualquer atitude vinda de um chefe é mais passível de uma má interpretação e pode trazer consequências muito piores a todos os envolvidos.

    Se houver relação hierárquica, o cuidado deve ser multiplicado

    Se você for chefe ou quiser flertar com o seu ou sua chefe, tem de ter muito mais cuidado em todos os sentidos: tanto em como a empresa veria isso como em seus colegas de trabalho ou subordinados, que podem não considerar o flerte algo muito adequado.

    Se você for o funcionário, tem de ainda pensar no seu emprego. “Indiscutivelmente, a corda arrebenta para o lado mais fraco, independente do sexo”, afirma Ana. “E se ele for o chefe imediato e a empresa não compactuar, quem vai ter de demitir é ele.” Além da empresa, é importante considerar que o flerte muitas vezes pode não dar certo. “Isso pode fazer com que o superior comece a tratar o funcionário mal, por exemplo.”

    Finimundi explica que o artigo do código penal diz claramente que o assédio moral se configura em uma relação hierárquica. Ou seja, qualquer atitude vinda de um chefe é mais passível de uma má interpretação e pode trazer consequências muito piores a todos os envolvidos.

  • Tenha bom senso

No final, tudo se resume ao conhecido bom senso. Importante lembrar que não é por que seu ambiente corporativo é mais tranquilo que você pode abusar dele. Por outro lado, uma conversa rápida, uma mensagem ou olhares não fazem mal a ninguém, desde que não atrapalhem sua produção e não constranja a outras pessoas.

    Tenha bom senso

    No final, tudo se resume ao conhecido bom senso. Importante lembrar que não é por que seu ambiente corporativo é mais tranquilo que você pode abusar dele. Por outro lado, uma conversa rápida, uma mensagem ou olhares não fazem mal a ninguém, desde que não atrapalhem sua produção e não constranja a outras pessoas.

    Veja se a outra pessoa está interessada

    O primeiro passo para paquerar no trabalho é entender se a outra pessoa também está interessada, caso contrário, pode ser considerado assédio. De acordo com o advogado Rodolpho Finimundi, do Braga Nascimento e Zilio Advogados Associados, assédio sexual, previsto no código penal como crime desde 2001, ou moral surgem de um constrangimento. “Pode ser com palavras, gestos e até uma piscadela, se não houver reciprocidade”, explica ele.

    Por isso, seja sutil e, caso a outra pessoa não se mostrar interessada na primeira tentativa, não insista.

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