
O papa Francisco morreu de AVC e insuficiência cardíaca irreversível, segundo o médico do Vaticano, Andrea Arcangeli, em atestado de óbito divulgado nesta segunda-feira (21) para o pontífice de 88 anos. Segundo o documento, o papa entrou em coma antes de sua morte, que ocorreu durante a madrugada desta segunda.
Desde 2013 à frente da Igreja Católica, Francisco já dava sinais de que sua saúde estava fragilizada. Em fevereiro deste ano, precisou ser internado por conta do agravamento de um quadro de pneumonia e permaneceu internado por 37 dias, recebendo alta no dia 23 de março. As complicações foram associadas a uma pleurisia que o papa teve ainda jovem, a qual culminou na retirada de parte do seu pulmão.
Sua última aparição pública foi no domingo (20), quando abençoou os fiéis reunidos na Praça de São Pedro para a Missa de Páscoa — uma das várias aparições públicas da semana passada. No entanto, a sua voz fraca e rouca era um lembrete de sua fragilidade, menos de um mês após deixar o hospital Gemelli de Roma.
Últimos pedidos
Em seu testamento, Francisco pediu para ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, conforme comunicado do Vaticano. Ele queria ficar próximo de seu ícone favorito da Madonna.
O papa também solicitou que fosse enterrado “no chão, sem ornamentações específicas”, mas com a inscrição “Franciscus”. Além disso, o pontífice atribuiu a um benfeitor, cujo nome não foi divulgado, a missão de arcar com os custos do seu sepultamento.