O ano de 2012 marcou o início de um sonho. Dois jovens empreendedores – Gabriel Granjeiro (na época com 20 e hoje com 29 anos) e Rodrigo Calado (26 antes, hoje 35) – se reuniram com o objetivo de lançar uma plataforma de estudos tecnológica que pudesse mudar a vida das pessoas sem limitações de barreiras e por um valor muito acessível.
O projeto começou cheio de percalços, sem orçamento para os professores, que inicialmente recebiam 100% com base no resultado, sem recursos para mídia paga, com estúdios improvisados que utilizavam cartolinas para melhorar a iluminação e com todo o conteúdo vendido em um site muito simples (porém funcional) que tinha preparatórios para apenas três provas regionais.
O caminho dos dois se cruzou por terem iniciado suas carreiras muito cedo no mercado de educação e de tecnologia. Gabriel, presidente da edtech, começou sua história nesse mundo aos 14 anos, ainda em escolas físicas, e se apaixonou pela área. Em 2010, foi estudar no exterior e até cogitou trabalhar no mercado financeiro, mas a veia empreendedora pulsou mais forte ao ver a revolução do ensino que está ocorrendo em nosso mundo. Antes mesmo de se formar, liderou, ao lado de Rodrigo, muitas vezes a distância e por meio de muitas videoconferências, o nascimento do negócio.
Calado, vice-presidente e CTO, é apaixonado por tecnologia, teve o seu primeiro contato com a internet via BBS e escreveu sua primeira linha de código aos 10 anos. Em 1999, desenvolveu um sistema de chat, oferecido por meio do software mIRC. Aos 17, começou a trabalhar como estagiário em uma escola presencial para concursos e provas. Anos depois, seu caminho cruzou o de Gabriel, eles se conheceram e mais tarde fundaram a companhia.
Os dois jovens comandam a empresa desde então e nunca receberam investimento externo. Os resultados são impressionantes: o Gran Cursos Online é a edtech com mais acessos do país e a quinta empresa de educação mais acessada do Brasil, com mais de 15 milhões de visitas por mês, número semelhante ao de unicórnios como o iFood.
Nascida e sediada em Brasília, a empresa alcançou expressão nacional e cresceu tanto que já se destacou entre gigantes e virou caso de sucesso mundial da Amazon Web Services. Criada há menos de dez anos e tendo mais de um milhão de alunos na sua história, a edtech conta com mais de 250 mil alunos de todas as regiões do país, 500 colaboradores e 550 professores.
Naturalmente, o sucesso chamou a atenção do mercado de capitais, o que culminou em um aporte do fundo de private equity de ESG e impacto social gerido pelo BTG Pactual. O aporte, de natureza minoritária, ajudará a empresa a expandir para novas verticais, contratar executivos e grandes talentos em várias áreas, sobretudo tecnologia e marketing, e acelerar a expansão do negócio, que hoje já está em 1.206 municípios brasileiros.
O acordo, que já foi aprovado pelos órgãos de controle, ainda inclui a opção de um bônus de subscrição especificamente para eventuais aquisições de empresas que tenham sinergia com a companhia. A Fortezza Partners assessorou o Gran Cursos Online na transação.
“Nosso propósito é mudar vidas e somos gratos por fazer parte da história de milhares de pessoas que conseguiram realizar esse sonho. Esse investimento que o Fundo de Investimentos de Impacto do BTG está fazendo em nós vem reafirmar que estamos no caminho certo e que nossos próximos audaciosos passos serão realizados de maneira certeira e pensada, buscando acelerar a verdadeira revolução na democratização do ensino brasileiro que iniciamos em dezembro de 2012”, afirma Gabriel Granjeiro.
Para Rodrigo Calado, o aporte financeiro servirá para impulsionar ainda mais as inovações tecnológicas. “Estamos atentos ao que tem de mais avançado em tecnologia no mundo. Somos a única edtech com três ferramentas que usam inteligência artificial: recomendação de cursos, que detecta padrões na interação dos usuários para gerar recomendações personalizadas, inferindo quais conteúdos são mais relevantes para cada aluno; legendas automáticas em mais de 106 mil videoaulas, promovendo a inclusão a mais de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva; e os audiolivros, resultado da conversão de mais de dois trilhões de caracteres dos nossos livros digitais para 86 mil horas de áudio, que beneficiam todos os nossos alunos e são ofertados gratuitamente aos 6,5 milhões de brasileiros que são cegos ou apresentam deficiência visual severa”, ressalta.
Mesmo com esse movimento de mudança societária relevante, Gabriel destaca: “No Gran, sempre é o primeiro dia. Seguimos com o mesmo gás da pequena empresa que gravava em estúdios improvisados, cheios de humildade para aprender e completamente obcecados em ajudar nossos alunos-clientes. Nossa essência permanece intacta”. Rodrigo complementa: “Já mudamos a vida de dezenas de milhares de nossos alunos. Por meio de um modelo de assinatura ilimitada, com mais de 25.000 cursos para concursos, exames profissionais e residências multiprofissionais, oferecemos valores muito acessíveis e planos diferenciados para famílias de baixa renda habilitando sua entrada no mercado de trabalho e/ou acesso a condições melhores de vida através de incremento de emprego e renda. Vamos continuar nesse caminho com força total”.
O fato de o investimento ter acontecido por meio do fundo do BTG Pactual de investimentos de impacto faz o aporte ter total conexão com o Gran Cursos Online. “O Gran sempre foi uma empresa que teve grande preocupação social. ESG está em nosso DNA. Apesar de não termos buscado ativamente um fundo dessa natureza, quando apareceu essa possibilidade, ficamos muito interessados, pois vai nos ajudar a potencializar o que já buscamos fazer naturalmente”, ressalta Gabriel.
O fundo de investimentos de impacto do BTG Pactual combina sólidos retornos à intencionalidade de gerar impacto social e ambiental positivo e mensurável. Por meio do desenvolvimento sustentável, os investimentos buscam, dentre outros objetivos: reduzir a pobreza e a fome, promover a saúde e o bem-estar, fornecer acesso à educação de qualidade, fomentar políticas equitativas, reduzir a desigualdade e criar oportunidades de trabalho digno, renda e emprego.
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