A alemã Bayer finalizará a aquisição da Monsanto por US$ 63 bilhões na quinta-feira (7) e também aposentará o nome de 117 anos do fabricante de sementes dos Estados Unidos.
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A farmacêutica alemã recebeu todas as aprovações necessárias das autoridades reguladoras, disse hoje (4) em um comunicado. “A Bayer continuará a ser o nome da empresa. A Monsanto não será mais o nome da companhia. Os produtos adquiridos manterão suas marcas e se tornarão parte do portfólio da Bayer”, afirmou.
A Bayer lançou uma emissão de direitos de € 6 bilhões (US$ 7 bilhões) ontem (3), peça fundamental do pacote de financiamento para o acordo, logo após a eliminação da última grande barreira antitruste nos Estados Unidos.
O acordo é o primeiro de um trio de grandes fusões entre empresas dos EUA e da Alemanha a ser concluído em um momento de duras críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, ao superávit comercial da Alemanha com os Estados Unidos.
A T-Mobile US, da Deutsche Telekom, planeja se fundir com a Sprint por US$ 26 bilhões, enquanto os fabricantes de gases industriais Linde e Praxair também estão tentando se unir.
Esperava-se que Bayer se livrasse do nome da empresa-alvo. A Monsanto, a maior – embora não a única – fabricante de sementes geneticamente modificadas, tem sido um para-raios para a oposição dos ambientalistas à tecnologia.
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O fabricante de sementes dos EUA também recebeu críticas por perseguir seus direitos de propriedade intelectual com agricultores, muitos dos quais dependem de suas sementes, mais agressivamente do que seus pares.
“Nosso objetivo é aprofundar nosso diálogo com a sociedade. Vamos ouvir nossos críticos e trabalhar juntos, onde encontrarmos um terreno comum. A agricultura é importante demais para permitir que as diferenças ideológicas paralisem o progresso”, disse o presidente-executivo da Bayer, Werner Baumann.
As unidades indianas listadas separadamente pelas empresas, Bayer CropScience Ltd. e Monsanto India Ltd., continuarão operando independentemente por enquanto, disse a Bayer em comunicado separado.