As vendas da moeda digital saltaram para US$ 13,7 bilhões nos primeiros cinco meses do ano, quase o dobro do total levantado em todo o ano de 2017, segundo relatório divulgado ontem (28) pela divisão de estratégia e consultoria da PwC e pela Crypto Valley Association.
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Startups de tecnologia que utilizam blockchain em todo o mundo levantaram fundos vendendo criptomoedas diretamente para investidores em ofertas iniciais de moeda (ICO, na sigla em inglês), descartando bancos ou empresas de capital de risco como intermediários.
Blockchain, a tecnologia que sustenta o bitcoin e outras moedas digitais, é um registro que fornece uma maneira segura de realizar transações.
As vendas de moeda virtual deste ano superaram o total de US$ 7 bilhões no ano passado e incluíram ofertas gigantescas do Telegram, serviço de mensagens fundado pelos empresários russos Pavel e Nikolai Durov em 2013, e a moeda EOS da Block.one, segundo o relatório.
O levantamento também apontou que das 3.470 ofertas iniciais de criptomoedas anunciadas desde a primeira oferta de moedas digitais em 2013, apenas 30% foram realizadas com sucesso, enquanto muitas foram adiadas ou perderam força durante o processo.
A visão geral do relatório é que as ICOs estão cada vez mais começando a se registrar em Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio dos EUA.
Dentro da Europa, a Suíça é a capital da criptmoeda, mas, em 2018, o Reino Unido ganhou terreno em termos de volume e números. As 48 registradas no Reino Unido até o momento movimentaram US$ 507 milhões este ano.