A empresa de ensino superior Estácio teve lucro líquido de R$ 194 milhões no terceiro trimestre, alta de 30% sobre o mesmo período de 2017, refletindo maiores preços de mensalidades e manutenção da base de alunos.
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Segunda maior do setor no país, a Estácio elevou o valor médio das mensalidades do ensino presencial em 13% em relação à mesmo etapa do ano passado, a R$ 780,90. Na educação a distância, o reajuste foi de 18%, a R$ 250,80.
“A companhia segue evitando a estratégia de redução de preço e descontos excessivos, focada na manutenção de base com ações de fidelidade e programas de retenção, além da criação de novas ofertas – mais de 198 nas áreas de saúde, exatas e engenharias”, afirmou a Estácio no balanço.
A base total de alunos da Estácio no fim de setembro era de 531 mil estudantes, redução de 9,5% no ensino presencial, mas aumento de 18,6% no ensino a distância.
A Estácio apurou resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 282,8 milhões, avanço de 26% na comparação anual. A receita líquida teve crescimento de 5,5%, a R$ 853 milhões.
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Segundo o balanço, o custo dos serviços prestados caiu 9%, mas as despesas comerciais saltaram 21%, para R$ 118 milhões, em meio a um crescimento de 56% na provisão para alunos inadimplentes, a R$ 58,6 milhões. As despesas gerais e administrativas ficaram praticamente estáveis, a cerca de R$ 138 milhões.