A Lojas Americanas teve lucro líquido de 61,4 milhões de reais no terceiro trimestre, superando em 165,8% o desempenho apurado um ano atrás, conforme o avanço da receita mais que compensou as despesas um pouco maiores no período, de acordo com balanço divulgado na noite de ontem (30). Em termos consolidados, o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 630,5 milhões de reais, um aumento de 9,4 por cento ante o terceiro trimestre de 2017, com a margem Ebitda ajustada subindo 0,4 ponto percentual, para 16%. Considerando apenas a controladora, o Ebitda ajustado subiu 9,1% na mesma comparação, para R$ 514,1 milhões.
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A Lojas Americanas teve receita líquida consolidada de R$ 3,93 bilhões no trimestre, 6,2% maior ano a ano. O chamado Gross Merchandise Volume (GMV), que inclui receita bruta de vendas e serviços somada às transações de terceiros nas plataformas de Marketplace da B2W Digital, cresceu 17,5% de julho a setembro, para R$ 6,4 bilhões.
Já as despesas gerais, administrativas e com vendas consolidadas somaram 751,2 milhões de reais. Já a despesa financeira líquida consolidada encolheu 7,7% na comparação anual, para R$ 340,8 milhões. A controladora investiu R$ 691,5 milhões entre julho e setembro, dos quais 81% foram destinados a inaugurações e reformas de lojas. A Lojas Americanas abriu 35 lojas no trimestre, elevando para 1.360 o total de lojas em abertas e expandindo a presença para 550 cidades.
A varejista fechou setembro com endividamento líquido de R$ 5,53 bilhões. Com isso, a alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda recuou para 2,1 vezes, de 2,3 vezes no terceiro trimestre do ano passado.