A investigação da Nissan sobre a suposta má conduta do presidente Carlos Ghosn está sendo ampliada para incluir as finanças da Renault-Nissan, disseram fontes à Reuters – um sinal de que a Nissan pode querer reduzir a participação de sua parceira francesa em sua aliança automotiva global.
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Ontem (19) a Nissan disse ao conselho da Renault que tem indícios de possíveis irregularidades na Renault-Nissan BV, a parceira holandesa que supervisiona as operações da aliança cujo controle final está nas mãos da Renault, disseram três fontes a par do assunto.
O comunicado privado do presidente-executivo da Nissan, Hiroto Saikawa, veio no momento em que a montadora japonesa, proprietária de 43,4% da Renault, anunciou que uma investigação revelou exemplos de má conduta de Ghosn, incluindo ter informado valores de remuneração inferiores e usado ativos da empresa para fins pessoais.
Renault e Nissan não quiseram comentar o assunto.