A indústria brasileira encerrou 2018 com o ritmo mais acelerado de produção em nove meses diante da recuperação na demanda doméstica e com elevado nível de otimismo, embora tenha registrado queda em dezembro no nível de emprego, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
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O IHS Markit informou nesta quarta-feira que o PMI da indústria brasileira ficou em 52,6 em dezembro sobre o recorde de alta de oito meses de 52,7 em novembro, “indicando um fortalecimento adicional das condições operacionais em todo o setor”. Valores acima de 50 indicam crescimento.
O aumento na demanda doméstica por produtos brasileiros foi o responsável em dezembro pelo crescimento mais forte nas vendas da indústria brasileira desde março, levando à intensificação da produção.
Os volumes de novos pedidos e de produção aumentaram nas categorias de bens de consumo e de bens intermediários, mas houve contração entre os fabricantes de bens de capital.
Entretanto, os novos pedidos para exportação apresentaram queda no mês, marcado por pressões competitivas nos mercados externos e por problemas econômicos persistentes na Argentina.
Em relação à inflação, os preços de insumos voltaram a aumentar no último mês do ano, mas a taxa foi a mais fraca em quase um ano e meio, com as empresas se beneficiando de melhorias na taxa de câmbio entre o real e o dólar americano.
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As empresas assim elevaram seus preços de venda da maneira mais fraca em 15 meses.
Ainda assim, houve redução nos níveis de emprego no setor industrial brasileiro, dando fim a dois meses de expansão, já que as iniciativas de contratação em algumas empresas foram compensadas por tentativas de redução de custos em outras.
Por outro lado, o sentimento positivo em relação aos negócios registrou o segundo nível mais elevado na história das séries, devido à confiança no novo governo, às expectativas por maiores fatias de mercado e aos planos de investimentos.
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