O grupo farmacêutico norte-americano Pfizer previu lucro e receita de 2019 abaixo do esperado por Wall Street, uma vez que espera impacto da apreciação do dólar e de perda de patente sobre o medicamento para tratamento de dor Lyrica, um de seus produtos mais vendidos.
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A farmacêutica, junto com a Eli Lilly, também divulgou dados sobre o estágio final de testes do analgésico Tanezumab, que alguns analistas afirmam que poderá criar preocupações de segurança.
A Pfizer afirmou que o medicamento, uma droga experimental não-opioide para tratamento de dor gerada por osteoartrite, é um de seus principais produtos e que pretende obter aprovação dentro de cinco anos.
No quarto trimestre, o Lyrica gerou receita de US$ 1,32 bilhão, ante uma estimativa de analistas de US$ 1,21 bilhão.
A Pfizer teve lucro de US$ 0,64 por ação, excluindo eventos não recorrentes, pouco acima da média de estimativas de analistas, de US$ 0,63.
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A receita subiu cerca de 2%, para US$ 13,98 bilhões, ante estimativa de US$ 13,90 bilhões.
A Pfizer estimou lucro ajustado de 2019 entre US$ 2,82 e US$ 2,92 por ação e receita de US$ 52 bilhões a US$ 54 bilhões.
Analistas esperavam, em média, lucro de US$ 3,04 por ação e receita de US$ 54,25 bilhões.