O acordo de cartão de crédito do Goldman Sachs com a Apple é a mais recente ação do banco de investimento de Wall Street para conquistar consumidores do mercado de massa, conectando-o a centenas de milhões de usuários do iPhone.
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Mas o banco está entrando em um mercado lotado de cartões co-branded, onde os varejistas costumam ter vantagem, e analistas questionam quanta tolerância seus acionistas terão para o crescimento do negócio de consumo da empresa por meio de empréstimos com cartão de crédito.
O Goldman vem cortejando os consumidores desde o lançamento em 2016 do seu banco online Marcus e, com seu primeiro cartão de crédito, está direcionando-se para os que se preocupam com taxas. Não haverá anuidades ou taxas por atraso, e os clientes pagarão taxas de juros anuais variáveis entre 13,24% e 24,24%, segundo o site da Apple.
A gigante de tecnologia e o Goldman não divulgaram os termos econômicos de sua parceria quando foi anunciada na segunda-feira (25).
O presidente-executivo do Goldman, David Solomon, disse em um e-mail aos funcionários na segunda-feira que o cartão é um “grande passo” no plano do banco para expandir seus negócios de consumo.
Solomon disse que o negócio de consumo é uma parte crítica da estratégia do banco para aumentar as receitas e cortar custos, uma vez que a receita diminuiu em áreas tradicionais de força para o Goldman, como o comércio de títulos.
Mas muitos investidores estão incomodados com o aumento da dívida do consumidor com o Goldman, especialmente em uma época em que muitos especulam que uma recessão poderia estar próxima, disse Brennan Hawken, analista do UBS.
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