A Huawei deve anunciar hoje (7) um processo contra os Estados Unidos, intensificando a reação contra uma campanha que visa remover a companhia de mercados ocidentais, por temores de que seus equipamentos de telecomunicações possam ser usados por Pequim para espionagem. A companhia embarcou numa ofensiva legal e de relações públicas nos últimos dois meses, à medida que Washington tenta convencer aliados a abandonarem a Huawei na montagem de redes móveis de quinta geração (5G), usando como argumento uma lei chinesa de 2017 que requer que companhias cooperem com trabalhos da inteligência nacional.
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O fundador e CEO da Huawei, Ren Zhengfei, tem dito que a empresa, maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo, nunca compartilhou e nunca compartilhará dados com o governo chinês. A planejada ação jurídica e a abordagem de relações públicas se comparam com uma resposta mais contida em dezembro enfatizando a confiança na justiça quando sua diretora financeira, Sabrina Meng Wanzhou, foi presa em Vancouver a pedido dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos acusaram Meng — filha de Ren — de fraude bancária e de telecomunicações relacionadas a violações de sanções comerciais contra o Irã.
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