O Ibovespa fechou em alta e acima dos 95 mil pontos hoje (26), após uma sequência de cinco pregões no vermelho, com as ações da Petrobras entre os principais destaques positivos na esteira de expectativas ligadas ao desfecho da renegociação do contrato da chamada cessão onerosa.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,76%, a 95.306,82 pontos. O movimento ocorreu após cinco sessões negativas, período em que acumulou declínio de 6,3%, depois de ter superado os 100 mil pontos no começo da semana passada pela primeira vez durante um pregão.
O volume financeiro somou R$ 15,2 bilhões, quase em linha com a média diária de R$ 16,18 bilhões em março.
Para o estrategista Odair Abate, da Panamby Capital, o dia “menos nervoso” no front político abriu espaço para uma recuperação na bolsa paulista, em movimento apoiado ainda pelo cenário externo de neutro para positivo. “O dia para o Ibovespa nesses dois sentidos foi bom”, afirmou.
A decisão do ministro da Economia, Paulo Guedes, de não ir à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta tarde, conforme previsto, chegou a enfraquecer o pregão momentaneamente, mas o Ibovespa recuperou o fôlego e renovou máximas da sessão, em meio a uma avaliação mais pragmática sobre o cancelamento.
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“Essa questão não chega a ser traumática, e o convite pode ser remarcado… Guedes é apaziguador, fala bem e deve comunicar bem os objetivos da reforma”, acrescentou Abate.
Em Brasília, o secretário de Previdência e Trabalho Rogério Marinho afirmou que o ministro da Economia não se nega a ir à CCJ e que na próxima semana haverá a oportunidade de ouvi-lo. Líderes dos partidos fecharam acordo para que Guedes, vá, a convite, à CCJ na próxima quarta-feira (3).
No exterior, Wall Street experimentou uma sessão positiva, embora tenha se afastado das máximas do dia durante o pregão, com o S&P 500 encerrando com acréscimo de 0,7%. Também os contratos futuros do petróleo terminaram a terça-feira em alta.
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