A Renault manteve as metas para o ano todo hoje (26), com a queda nas vendas no exterior e negócios com a parceira japonesa Nissan resultando em uma queda de receita de 4,8% no primeiro trimestre.
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A montadora francesa reiterou que as duas empresas estão buscando negociações sobre uma estrutura mais permanente para sua aliança, que foi abalada pela destituição do ex-presidente Carlos Ghosn, por suposta má conduta financeira.
A receita da Renault caiu para € 12,527 bilhões entre janeiro e março, já que as entregas recuaram 5,6%, para 908.348 veículos, atingidas pela sua saída do Irã no ano passado.
O volume de vendas no trimestre caiu em todas as regiões fora da Europa, onde subiu 2%, com o mercado mundial de automóveis contraindo 7,2%, disse o chefe de vendas da Renault, Olivier Murguet, em uma apresentação a repórteres e analistas.
“Nesse contexto, a Renault superou o mercado”, acrescentou Murguet. A montadora francesa tem lutado com padrões mais rígidos de emissões e uma mudança do diesel.
A receita trimestral ficou um pouco abaixo dos € 12,6 bilhões esperados pelos analistas, com base na mediana de nove estimativas em uma pesquisa da Infront Data.
A retirada do Irã no ano passado, sob ameaça de sanções dos EUA, resultou em um declínio de 31% nas vendas da Renault na África, Oriente Médio e Índia, informou a montadora. Excluindo o Irã, as entregas globais teriam caído 1,7%.
O volume de vendas caiu 5,3% na região das Américas e 18% na região Ásia-Pacífico, incluindo a China.
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