A elétrica francesa Engie e a portuguesa EDP criarão uma joint-venture 50-50 para unir suas operações em energia eólica offshore, com parques instalados em alto-mar, disseram hoje (21) as companhias.
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“A criação desta JV unirá os projetos que temos. Isso significa que desde o primeiro dia, a nova empresa estará entre os cinco maiores ‘players’ do mercado, unindo nossas forças”, disse a presidente-executiva da Engie, Isabelle Kocher, a repórteres em Londres.
O presidente-executivo da EDP, Antonio Mexia, disse que o setor eólico offshore é diferente de outras fontes renováveis, uma vez que a escala dos projetos é grande, o desafio tecnológico é enorme e esse é um mercado muito concentrado. “Nesse setor, o tamanho realmente importa, uma vez que não serão muitos que conseguirão ser competitivos aqui”, disse ele.
A Engie e a EDP, por meio da subsidiária EDP Renováveis, combinarão os seus ativos eólicos offshore e seu porftólio de projetos no setor, começando com um total de 1,5 gigawatts em construção e 4 GW em desenvolvimento.
A joint-venture visa atingir entre 5 GW e 7 GW de projetos em operação ou construção e entre 5 GW e 10 GW sob desenvolvimento avançado até 2025.
A união entre as empresas terá como alvo inicialmente mercados de países como França, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão, disseram as companhias. Elas esperam que a JV esteja operacional até o final deste ano.
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O setor eólico offshore deverá crescer significativamente até 2030, à medida que aumenta a demanda por energia com baixas emissões de carbono.
A Engie tem apostado nas renováveis, com planos de deixar combustíveis fósseis para investir em formas mais limpas de energia. As atividades de baixo carbono agora representam 91% de seu portfólio.
A EDP Renováveis, subsidiária da EDP, é o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, com presença em 14 mercados internacionais.
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