O arquiteto I.M. Pei, cujos desenhos modernos e projetos de grande importância o fizeram um dos mais bem conhecidos arquitetos do século 20, morreu aos 102 anos de idade, informou o jornal “New York Times”. Pei, cujo portfólio incluía a polêmica renovação do Museu do Louvre em Paris e o Rock and Roll Hall of Fame em Cleveland, morreu durante a madrugada, segundo seu filho Chien Chung disse ao jornal.
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Ieoh Ming Pei, filho de um importante banqueiro na China, deixou sua terra natal em 1935, mudou para os Estados Unidos e estudou arquitetura no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e na Universidade de Harvard. Depois de lecionar e trabalhar para o governo norte-americano, começou a trabalhar para uma construtora de Nova York em 1948 e começou sua própria empresa em 1955.
Os museus, prédios municipais, hotéis, escolas e outras construções que Pei desenhou ao redor do mundo mostram a geometria de precisão e uma qualidade abstrata com uma reverência à luz. Seus prédios são feitos de pedra, aço e vidro e, assim como no Louvre, ele normalmente trabalhava com pirâmides de vidro.
O Louvre, cujo edifício data do século 12, se provou o trabalho mais controverso de Pei, começando pelo fato de que ele não era francês. Depois de ter sido escolhido pelo então presidente François Mitterrand em segredo, Pei começou com um estudo de quatro meses sobre o museu e a história francesa.