A TIM espera colher os benefícios de seus esforços de controle de custos no segundo semestre de 2019, disse o presidente-executivo da operadora de telecomunicações, Pietro Labriola, hoje (8).
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A subsidiária brasileira da Telecom Italia continua focada na implementação de um plano de eficiência, que de acordo com Labriola está evoluindo melhor que o esperado, com R$ 190 milhões em cortes de custos no primeiro trimestre.
“Nós entregamos 25% das metas estabelecidas para 2019 no plano de eficiência e devemos começar a ver os benefícios ainda este ano, possivelmente no segundo semestre”, disse ele a analistas e investidores em uma teleconferência sobre resultados trimestrais.
Labriola, que foi nomeado para substituir Sami Foguel como presidente-executivo da TIM em 3 de abril, acrescentou que a concorrência é dura no mercado brasileiro, particularmente no segmento pré-pago, onde as operadoras rivais impulsionam campanhas de preços agressivas.
“Somos a operadora mais racional em pré-pago e ainda acreditamos que a competição deve ser sobre serviços, inovação, não preços”, disse ele.
No pós-pago, a TIM também enfrenta desafios, incluindo uma taxa de desemprego alta e deterioração na confiança do consumidor, de acordo com o presidente-executivo.
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Labriola acrescentou que a operadora planeja explorar novas fontes de receita, incluindo a Internet of Things (Iot), no Brasil, e o desenvolvimento de uma rede 5G deve ajudar a TIM a impulsionar seus serviços corporativos.
As ações da TIM tinham queda de 2,1% às 12h29, a R$ 11,24, liderando as perdas entre as ações listadas no índice Ibovespa, que subia 2%.
Na noite de terça-feira (7), a empresa divulgou que teve lucro líquido ajustado de R$ 251 milhões no primeiro trimestre, alta de 2,5% sobre um ano antes. Sem ajustes, o resultado da companhia mostrou uma queda de 10,4% na mesma comparação, para R$ 220 milhões.
Analistas do Credit Suisse disseram que os resultados da TIM foram fracos e destacaram a desaceleração da receita líquida. “Os resultados do primeiro trimestre reforçam nossa visão de que uma competição agressiva deve impactar negativamente as receitas em 2019”, escreveram eles em nota aos clientes.
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