A grife de moda de luxo Chanel, cujo estilista estelar Karl Lagerfeld faleceu em fevereiro, reafirmou nesta semana seu compromisso com a independência depois de relatar vendas e lucros anuais maiores.
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A decisão da empresa francesa, tomada no ano passado, de publicar seus resultados financeiros pela primeira vez desde que foi fundada em 1910 por Coco Chanel alimentou especulações sobre uma venda.
Mas o diretor financeiro da marca, Philippe Blondiaux, disse à Reuters hoje (17) “da maneira mais solene e firme que nenhuma IPO [oferta pública inicial de ações] ou venda está sendo planejada”. “Temos que conviver com o fato de que somos uma das marcas mais desejáveis do mercado. Estes rumores, infelizmente, voltarão com frequência”, disse Blondiaux. “A Chanel precisa continuar independente para ter a liberdade de fazer escolhas que vão contra a norma, como não usar mais peles de animais exóticos ou harmonizar preços.”
Ele disse que a independência também ajudou a grife a manter seu ritmo de investimento veloz, principalmente em sua rede de lojas, seus projetos tecnológicos e suas aquisições, como a da empresa espanhola Colomer.
A grife mais do que dobrou tais investimentos em 2018 em relação a um ano antes, o que significa um valor de US$ 1 bilhão, e investirá ao menos o mesmo montante em 2019, afirmou o executivo.
A Chanel, conhecida por seus ternos de tweed, bolsas de mão acolchoadas e o perfume Nº.5, relatou que suas receitas cresceram 13% em 2018, chegando a US$ 11,12 bilhões, e que os lucros líquidos aumentaram 16% e alcançaram US$ 2,17 bilhões.
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