Diretores da Renault vão avaliar hoje (4) a oferta de US$ 35 bilhões feita pela Fiat Chrysler, depois que a montadora ítalo-americana resolveu suas diferenças com o governo francês durante a noite, disseram três fontes.
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O acordo sobre a influência do governo francês sobre uma fusão da FCA-Renault pode abrir caminho para a diretoria da Renault aprovar uma estrutura que inicia o longo processo de uma fusão completa entre os dois grupos, a menos que surjam novos problemas na reunião.
A França, maior acionista da Renault, com uma participação de 15%, pressiona por seu próprio assento no novo conselho de administração e para ter direito a veto efetivo sobre as nomeações de presidentes-executivos.
Mas depois de conversas tarde da noite com o presidente da FCA, John Elkann, o governo francês aceitou um compromisso que o levaria a ocupar um dos quatro assentos do conselho alocados para a Renault, equilibrados por quatro indicados da FCA, disseram as fontes.
A Renault também cederá uma de suas duas cadeiras em um comitê de indicações de quatro membros para o Estado francês, disseram eles.
Renault, FCA e o governo francês recusaram-se a comentar as discussões.
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