O dólar caiu ante o real hoje (24), num dia de modo geral negativo para a moeda norte-americana no mundo, com investidores no aguardo de nova rodada de afrouxamento monetário pelos principais bancos centrais, o que pode beneficiar divisas emergentes.
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Sinal disso, o prêmio de risco do Brasil voltou a cair a mínimas perto de cinco anos, sinal do menor receio do investidor em aplicar no mercado local. O prêmio de risco e o dólar costumam andar alinhados.
O dólar à vista teve baixa de 0,10%, a R$ 3,7691 na venda. Na B3, o dólar futuro recuava 0,07%, a R$ 3,7725.
O Banco Central Europeu (BCE) anuncia na quinta-feira (25) sua decisão de política monetária, com operadores esperando corte de 10 pontos-base na já negativa taxa básica de juros da zona do euro. Na semana que vem, é a vez de o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) provavelmente cortar os juros.
Juros mais baixos nas principais economias melhoram a relação risco/retorno para aplicações em ativos de mercados mais arriscados, como os emergentes, o que pode estimular entrada de capital para o Brasil, contribuindo para alívio no dólar e nas taxas da renda fixa.
O Morgan Stanley considera que o real é uma das moedas que mais pode se beneficiar de um cenário de alívio monetário nos Estados Unidos. Também na lista estão rupia indiana, rublo russo, peso mexicano e peso chileno.
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