O dólar fechou em ligeira baixa contra o real hoje (22), com a moeda brasileira entre os destaques positivos no mundo, num dia de liquidez menor conforme investidores aguardam sinais da política monetária no Brasil e no mundo.
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O dólar à vista caiu 0,15%, a R$ 3,7396 na venda. Na B3, o dólar futuro recuava 0,23%, para R$ 3,7415.
Analistas minimizaram as variações desta segunda e, em contrapartida, destacaram o baixo volume de negócios. Pouco mais de 294 mil contratos de dólar futuros foram negociados até o fim da tarde, 23% abaixo da média diária do ano até junho. É o sétimo pregão consecutivo de giro abaixo da média.
“O mercado está com liquidez muito fraca. A análise das variações fica um pouco prejudicada”, disse Thiago Silencio, operador de câmbio da CM Capital Markets, para quem o mercado está atento ao noticiário sobre protestos de caminhoneiros contra a versão mais recentes da tabela dos fretes.
Lá fora, o índice do dólar tinha leve alta no fim da tarde, puxado pela queda do euro, diante de expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) reduza sua taxa básica de juros nesta semana. Para a semana que vem, as atenções se voltam para os BCs dos EUA e do Brasil, que também anunciam suas decisões de juros.
Em julho, o dólar recua cerca de 2,6% ante o real, num movimento amparado em parte pela expectativa de alívio monetário no exterior. O bom momento para a moeda brasileira é expresso em números de operações especulativas com o real no mercado externo.
De acordo com dados da CFTC, dos EUA, e compilados pelo Goldman Sachs, os especuladores passaram a mostrar posição líquida comprada em real (apostando na valorização da divisa brasileira) na semana passada, num total de US$ 100 milhões. Os mesmos analistas reduziram em US$ 700 milhões suas posições a favor da divisa dos EUA.
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