O dólar tinha poucas variações ante o real hoje (15), após aprovação do texto principal da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara e com definição de que o segundo turno ocorrerá apenas em agosto, tendo como pano de fundo dados da China que aliviam temores de desaceleração na economia do país.
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Às 10:12, a moeda norte-americana avançava 0,07%, a R$ 3,7418 na venda. Na sexta-feira (12), o dólar encerrou com queda de 0,33%, a R$ 3,7393, menor patamar desde fevereiro. Neste pregão, o dólar futuro tinha variação negativa de cerca de 0,1%.
Na madrugada de sábado (13), a comissão especial da reforma da Previdência aprovou o texto final por 35 votos a favor e 12 contra.
A etapa na comissão ocorreu após a Câmara concluir na noite de sexta-feira, após três dias de votações em meio a negociações de última hora e momentos de desarticulação, o primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência.
O segundo turno, entretanto, ficou para a volta do recesso parlamentar, em agosto. O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogerio Marinho, estima que a PEC será analisada em segundo turno pela Câmara no dia 6 de agosto e que a matéria será aprovada pelo Senado até setembro.
A despeito do adiamento, investidores veem com bons olhos a estimativa do governo de que a reforma deve gerar economia de cerca de R$ 900 bilhões em 10 anos.
Com o noticiário ligado à reforma da Previdência em pausa até agosto, agentes financeiros devem se voltar para avanços ligados a outras matérias econômicas sendo tocadas pelo governo e para o exterior.
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De acordo com Italo Abucater, gerente de câmbio da Tullett Prebon, o mercado local deve ficar lateralizado durante o recesso parlamentar, acompanhando noticiário externo que possa impactar em fluxos e seguindo pares.
Mas segundo ele, agentes financeiros adotam cautela durante o recesso, em antecipação para a votação em segundo turno.
“Apesar de tudo estar meio alinhado para o segundo turno, a gente sabe que agosto é uma nova história”, afirmou Abucater, notando que na sexta-feira já houve uma redução de posições entre agentes por precaução.
Nesta segunda-feira, havia sentimento de alívio no exterior após divulgação de dados da China que ajudaram a amenizar temores sobre uma desaceleração na economia do país.
O ritmo de crescimento no segundo trimestre foi o mais lento em ao menos 27 anos, mas em linha com as expectativas. Além disso, dados separados de produção industrial e vendas no varejo em junho superaram as expectativas.
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