O BTG Pactual, maior banco de investimento independente da América Latina, divulgou hoje (13) um salto de 50,2% no lucro líquido recorrente do segundo trimestre, puxado por ganhos de tesouraria e de investimentos proprietários, assim como por taxas de administração de fundos.
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O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, subiu para R$ 1,029 bilhão, ante R$ 685 milhões um ano antes. A receita total do BTG ficou em R$ 2,181 bilhões no segundo trimestre, 76% acima do mesmo período do ano anterior, principalmente por conta do resultado de tesouraria.
Em um relatório, o banco informou que a receita da unidade de “sales & trading” cresceu devido ao desempenho de suas mesas de juros e ações e aumentou 232%, para R$ 886,4 milhões. Um maior lucro do banco de varejo Banco Pan SA e os ganhos dos investimentos nas empresas de energia PetroAfrica e Eneva também contribuíram para o crescimento no lucro líquido do BTG.
O banco está atualmente reformulando seu negócio de varejo, com o objetivo de se tornar o sexto maior banco de varejo do Brasil no total de clientes, disse o novo sócio-sênior Amos Genish em maio. A receita com taxas de seus negócios de gestão de ativos e de fortunas também aumentou, à medida que o BTG continuou a atrair novos recursos de clientes.
O BTG informou um retorno anualizado sobre o patrimônio líquido, uma medida de rentabilidade, de 20,6%, um aumento de 5,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Sua carteira de crédito cresceu 8,5% no trimestre, para R$ 43,6 bilhões.
Em julho, o fundador do BTG, André Esteves, pediu ao Banco Central para retornar ao grupo controlador, conhecido como G7 Holding, com uma participação de 61,6%. Ele foi forçado a trocar suas ações de controle no G7 Holding após ser preso após uma investigação de corrupção em 2015. Esteves retornou ao banco em abril de 2016. A administração discutirá os resultados em teleconferências com analistas ainda hoje (13).
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