O dólar teve mais um dia de firme alta ante o real, fechando no maior patamar em um mês e cruzando duas importantes resistências técnicas, evento que pode sinalizar mais valorização da moeda à frente.
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A cotação chegou a operar em queda durante os negócios, mas por volta de 14h30 (de Brasília) tomou fôlego e disparou para alta de mais de 1%, em meio à forte aversão a risco global depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou a China com mais tarifas de importação, indicando que a guerra comercial entre as duas potências ainda está longe de terminar.
O dólar à vista fechou em alta de 0,79%, a R$ 3,8475 na venda. É a quarta alta diária consecutiva. O patamar é o mais elevado desde 2 de julho (R$ 3,855).
Na B3, o dólar futuro saltava 0,86%, para R$ 3,8545. O primeiro vencimento movimentava quase 500 mil contratos, maior volume desde 5 de junho.
A pressão sobre o câmbio também se deu depois de o Copom indicar na véspera mais cortes da Selic. Com isso, há risco de mais queda no diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. Isso piora a relação risco/retorno de se trazer fluxo para a renda fixa doméstica, potencialmente limitando oferta de dólar no país.
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