O mercado acionário brasileiro acompanhou a virada das bolsas internacionais e fechou no azul hoje (7), após o presidente do Federal Reserve de Chicago sinalizar a possibilidade de um novo corte na taxa de juros norte-americana.
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Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa subiu 0,61%, a 102.782,37 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 19,2 bilhões.
O humor dos agentes financeiros melhorou após o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, afirmar que a inflação lenta e as preocupações com a perspectiva do lado do comércio podem resultar em mais cortes na taxa de juros. O S&P 500 fechou em alta de 0,07%, após ter chegado a recuar quase 2% durante a sessão.
As preocupações com a demanda em razão da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que, nos últimos dias voltaram a elevar o tom nas discussões, apoiaram o viés negativo do Ibovespa na semana passada. Na véspera, porém, houve uma reação.
Para o estrategista Andrew Garthwaite, do Credit Suisse, um acordo EUA-China não deve ocorrer até sinais mais claros de quem é o oponente democrata do presidente Donald Trump na eleição presidencial do próximo ano, conforme nota a clientes.
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Em Brasília, a Câmara dos Deputados vota em segundo turno os destaques da reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que espera concluir a votação do segundo turno da reforma da Previdência ainda nesta quarta-feira. Depois, o texto segue para o Senado.
Maior destaque foi a RD, que saltou 9,25%, tocando máximas históricas, após a empresa divulgar na véspera aumento de 13% do lucro do segundo trimestre sobre um ano antes, refletindo contínua expansão da rede de lojas, embora com pequeno recuo nas margem diante de política de preços mais agressiva.
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