A cervejaria AB InBev precificou o IPO de sua unidade Ásia-Pacífico em Hong Kong na parte inferior da faixa sugerida, para captar cerca de US$ 5 bilhões, indicando que as ofertas podem ter avaliações reduzidas para terem sucesso conforme protestos na cidade irritam investidores.
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A Anheuser-Busch InBev NV (AB InBev), maior cervejaria do mundo, relançou a oferta inicial (IPO) este mês após cancelar o plano para uma oferta maior da unidade em julho, citando “vários fatores, incluindo as condições predominantes do mercado”.
Separadamente, a Topsports International, empresa de roupas esportivas da varejista de calçados chinesa Belle International, lançou hoje (24) um IPO em Hong Kong de até US$ 1,2 bilhão, de acordo com documento visto pela Reuters.
As ofertas da AB InBev e da Topsports estão entre IPOs recentes tidos como testes para o apetite dos investidores, após protestos antigovernamentais que assolam Hong Kong há quase quatro meses.
Os mercados em geral também estão no limite em meio a uma disputa comercial entre Estados Unidos e China, além de desacelerar o crescimento global.
A AB InBev, cujo portfólio de mais de 50 marcas de cerveja inclui Stella Artois e Corona, disse que o IPO da Budweiser será a US$ 3,44 por ação, no piso da faixa indicativa, confirmando o que fontes haviam dito anteriormente à Reuters.
O IPO exclui as operações na Austrália, que concordou em vender ao Asahi do Japão por US$ 11 bilhões logo após o IPO anterior ter sido arquivado.
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Sem a Austrália, um mercado grande mas maduro, as operações da AB InBev na Ásia-Pacífico estão mais focadas em mercados de crescimento mais rápido, como China, Índia e Vietnã, que tornam o IPO uma venda mais fácil, disseram fontes.
“A empresa possui ativos de alto nível e, sem as operações australianas de crescimento lento, o acordo se tornou mais atraente do que da última vez”, disse uma fonte com conhecimento do IPO da Budweiser.
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