A bolsa paulista fechou hoje (16) com o Ibovespa no azul, recuperando o terreno positivo no ajuste de fechamento, em sessão volátil com exercício de opções, com dados mais fracos de atividade na China e aumento da tensão geopolítica em razão de ataques a instalações petrolíferas na Arábia Saudita.
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Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 0,17%, a 103.680,41 pontos, no fim de sessão volátil. O giro financeiro do pregão somou R$ 27,9 bilhões, incluindo o vencimento de opções, de R$ 7,576 bilhões.
Na China, a produção industrial cresceu 4,4% em agosto sobre um ano antes, menor taxa desde fevereiro de 2002 e abaixo do desempenho de julho e do esperado por analistas, endossando receios com o ritmo da atividade na segunda maior economia do mundo e seu potencial reflexo.
Antes dos dados chineses, porém, agentes financeiros já repercutiam os ataques a instalações da petrolífera estatal Saudi Aramco no fim de semana, que retirarem de operação o equivalente a cerca de 5% do suprimento global de petróleo e elevaram as tensões geopolíticas na região.
O Brent chegou a tocar US$ 71,95 no começo da sessão, avanço de 19,5%, maior alta intradiária desde 14 de janeiro de 1991, durante a Guerra do Golfo. No fechamento, registrou alta de 14,6%, a US$ 69,02.
“É um fato novo e como tal o mercado fica mais precavido à espera de novas informações”, disse o estrategista Odair Abate, da Panamby Capital, destacando que Petrobras ajudou a evitar um declínio do Ibovespa.
Para o gestor Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital, o fechamento do Ibovespa no azul se explica pelo desempenho de Petrobras. “O mercado fica nervoso, especialmente estrangeiros, que procuram reduzir risco notadamente em mercados emergentes”, afirmou.
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Uma série de decisões de bancos centrais nesta semana, incluindo o Federal Reserve e o BC brasileiro, segue no radar de investidores, com apostas de cortes nos juros por Fed e Copom, na quarta-feira (18). Banco do Japão e Banco da Inglaterra divulgam suas orientações de política monetária na quinta.
Para Christian Gattiker, chefe de pesquisa do Julius Baer, os BCs ocupam o centro do palco nesta semana, com o Fed particularmente em foco, o que, combinado com o vencimento quádruplo em Wall Street na sexta-feira, compõe um cenário para alguns ‘movimentos selvagens”, conforme nota a clientes.
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