A Boeing obteve a primeira encomenda nova de jato 737 MAX meses depois que a empresa foi forçada a suspender voos dos aviões da família após duas quedas que mataram centenas de pessoas, afirmou a companhia hoje (8).
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A empresa norte-americana, que está tentando concluir a compra do controle da divisão de aviação comercial da Embraer, também afirmou que o total de aeronaves entregues a clientes nos primeiros nove meses deste ano foi a metade do registrado um ano antes.
Autoridades de aviação ao redor do mundo proibiram voos do 737 MAX após uma segunda queda de uma aeronave da família em março deste ano. A queda matou todas as 157 pessoas a bordo do voo operado pela Ethiopian Airlines.
A Boeing afirmou nesta terça-feira que um cliente encomendou um jato 737 MAX, mas não o identificou.
O total líquido de encomendas recebidas pela Boeing, que inclui cancelamentos, foi um negativo 84 nos primeiros nove meses deste ano. A carteira foi atingida também pelo colapso da companhia aérea indiana Jet Airways, que fez a fabricante norte-americana remover 210 aviões de seu registro de pedidos.
A rival Airbus, em contraste, recebeu 127 encomendas líquidas este ano e está no caminho de alcançar a meta do ano de entregar entre 880 e 890 aviões apesar de problemas fabris.
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As entregas da Boeing caíram 47%, para 302 aviões, nos primeiros nove meses de 2019. Os despachos de aviões em setembro somaram 26 unidades ante 87 um ano antes.
Antes da suspensão dos voos do MAX, a Boeing, que entregou 806 aviões em 2018, pretendia despachar a clientes 900 aeronaves este ano.
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